No dia 24 de janeiro de 2008, uma quinta-feira, a cidade de Magé foi sacudida por uma grande operação do Ministério Público e agentes policiais para apreender documentos, computadores e prender empresários e membros do governo. Batizada de Operação Uniforme Fantasma, a ação não teve nenhum efeito prático até agora. Acusada pelo MP de comandar um esquema de fraude, a então prefeita, Núbia Cozzolino, por exemplo, ainda não foi julgada e ela mesma estranha essa demora e já chegou a pedir para ser julgada logo. Até a semana passada a única posição fora política, com o grande desgaste da imagem da acusada, mas essa semana saiu uma punição administrativa: condenação do TCE, determinando que ela pague uma multa de menos de R$ 7 mil pelo contrato irregular que gerou toda aquele rebuliço e representou em grande escândalo para a cidade.
Segundo o Tribunal de Contas , a ex-prefeita terá que pagar com recursos próprios multa no valor de R$ 6.368,25 “por ter celebrado de forma ilegal, em 2005, Termo de Parceria com a Associação Comunitária Vida Plena no valor de R$ 15.726.254”. Essa decisão foi a provada em sessão plenário na última terça-feira. De acordo com o TCE, “o contrato firmado por Núbia com a associação em questão tinha por objetivo a realização de projetos de consultoria e gestão junto às secretarias municipais, com vigência de 45 dias. E a quitação do valor de R$ 15.726.254 seria feita em 53 parcelas de R$ 296.721,79.
Naquela quinta-feira 19 pessoas foram presas. A pedido do Ministério Público foram expedidos 28 mandados de prisão temporária, e 60 de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma quadrilha que supostamente fraudava licitações e superfaturava serviços em prefeituras da região metropolitana e interior do estado. A investigação começou a partir de informação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que estranhou a movimentação de até R$ 1 milhão em um curto espaço de tempo por empresas de pequeno porte, como confecções, que teriam sido contratadas para fornecer uniformes escolares que nunca teriam sido entregues. Além de Magé a operação aconteceu também em Rio Bonito, Angra dos Reis, Japeri, Paraíba do Sul, Aperibé e Santo Antônio de Pádua.
Fazendo um exercício de memória, lembraremos que Núbia, Charles e Jane tiveram seus mandatos cassados, que Renatinho nunca fez nada de decente por Magé enquanto teve cargo público e que Dinho, Nossa Senhora, Dinho Cozzolino, também nunca fez nada que prestasse a frente da nossa Câmara de Fornecedores…ops, de Vereadores.
Imputo aos Cozzolinos que se aventuraram em nossa política, quase toda a culpa de nossas atuais mazelas e o pior, é saber que ainda tem gente com saudades deles.
Esta multa e o valor dela são um tapa na cara de todos nós mageenses.
Só para ficar bem claro, o contrato foi firmado com o valor de R$ 15.726.254,00 (quinze milhões, setecentos e vinte e seis mil e duzentos e cinquenta reais e foi celebrado para ser pago em 53 parcelas de R$ 296.721,79 (duzentos e noventa e seis mil, setecentos e vinte e um reais e setenta e nove centavos).
Dividindo-se 53 por 12, temos um contrato com prazo de mais de 4 anos. Isso pode??????????
Nossa justiça é uma brincadeira.
E onde estavam os nossos digníssimos vereadores que não viram nada disso?
Boa tarde. O O elizeupires.com não trabalha com o ouvir dizer, com o andam falando por ai ou com o fiquei sabendo.
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Sabemos que a Justiça é cega.Mas, politicamente, `as vezes, tambem parece surda e muda.
É por isso que nosso país está deste jeito.
A polícia cercou o prédio da Prefeitura, invadiu casas, fez um estardalhaço danado para resultar apenas em uma multa? Não pode ser. Não creio que vá ficar só nisso.
Isso se chama pirotecnia. Essas operações midiáticas dificilmente resultam em punição séria.
Quem viver verá… ou não.
Onde estão o Marizia, o Historiador, o Observador? Gostaria de ler a opinião deles sobre este assunto.
Será que eles estão de férias?????
Boa tarde. O assunto aqui é o resultado, até agora, da Operação Uniforme Fantasma. Enviar mensagens fora do assunto é mera tentativa de tumultuar o debate, pois o elizeupires.com não veicula comentários fora dop contexto.