Queda no Fundeb preocupa na Baixada

Timor e Nestor Vidal estão governando com perda de receita variando entre 30% e 40%

Números refletem negativamente na soma de todos os fundos federais, representando redução de até 40% na receita

Pelo menos dez municípios da Baixada Fluminense vêm fechando as contas na base do sufoco no fim do mês, situação que começou a ser percebida no segundo semestre de 2014, mas vem piorando bastante este ano, com a queda nos repasses constitucionais, dinheiro de fundos que o governo federal é obrigado a mandar para as prefeituras todos os meses. O que tem preocupado bastante é a diminuição nos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) nos primeiros cinco meses de 2015, redução que não chegou ainda a casa dos dois dígitos e nem deve chegar, mas representa perdas entre 18% e 20% na receita de todos os fundos, incluindo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ao todo, levando em conta a queda dos royalties do petróleo que alguns municípios da região recebem como zona secundária de produção ou limítrofe, tem cidade registrando perda varando entre 30% e 40% ao mês na arrecadação, casos de Magé e Japeri, por exemplo.

No município de São João de Meriti as crescentes reduções no Fundeb levaram a Prefeitura a rever os percentuais de gratificação pagos ao pessoal do setor de Educação e isso poderá refletir ainda mais negativamente no final do ano, pois quando há sobra de recursos desse fundo os municípios pagam um abono aos profissionais da rede de ensino. “Aqui em Japeri todo fim de ano temos pago uma gratificação extra ao pessoal da Educação, mas se essa queda continuar o abono deverá ser menor que nos anos anteriores”, diz o prefeito Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor, que na última sexta-feira depositou nas contas dos professores e pessoal de apoio 50% do décimo terceiro salário.

Dos treze municípios que formam a região os únicos que ainda não sofreram perdas com o Fundeb são Itaguaí, Seropédica e Nilópolis, sendo que Nilópolis até registrou um aumento de 8,34% nos primeiros cinco meses de 2015 em relação ao mesmo período no ano passado. Em 2014, entre janeiro e maio a Prefeitura nilopolitana recebeu R$ 14.757.963,98 e R$ 16.101.380,18 foram repassados até o dia 31 de maio deste ano.

De todos os municípios da Baixada Mesquita é o que mais perdeu este ano com o Fundeb, uma queda de 5,19% e Queimados é o que menos sofreu, registrando uma baixa de 0,51%, seguido de Nova Iguaçu (0,58%), Guapimirim (1,04%), Japeri (2,5%), Duque de Caxias (de 2,54%), Paracambi (3,36%), Magé (perda de 3,81%) e Belford Roxo (4,6%).

Comentários:

  1. Boa noite,
    como pode ter perda no municipio de magé se o n de alunos aumentou tem alguma coisa errada na educação tem caroço em baixo deste angu.

  2. O caroço está na sua mentalidade poluída, em sua falta de conhecimento. Os recursos do Fundeb são repassados realmente com base no número de alunos, mas os índices de receita que formam esse fundo dependem da arrecadação total da União e essa caiu bastante. Antes de ver coisa errada em tudo vocês de Magé deveriam se informar primeiro. Aqui em Niterói temos muito mais alunos este ano do que em 2014 e o Fundeb está 3% mais baixo.

  3. Quando se noticia alguma coisa sobre Magé sempre aparece alguém falando besteira. Esse Magé para frente deveria se informar melhor. O Fundeb está caindo em quase todos os municípios e essa queda nada tem a ver com o número de alunos a mais ou amenos. É fruto da crise que afeta o país inteiri e reduz a arrecadação do governo federal.

  4. Prezados Guto e Rita de Cássia, rogo a vocês mais respeito e educação com a opinião e o comentário dos outros. pois frases como “vocês de Magé”, “mentalidade poluída” ou “falando besteira” em nada contribuem para o debate. Ainda mais vindo de quem não mora em Magé e que pelo visto, não conhece a cidade.

    Não sou advogado do Magé para Frente e nem de ninguém, mas prefiro ser leigo a mau educado.

    Quanto a diminuição do valores de repasse do Fundeb, parece que há sim caroço por debaixo do angú, pois como pode uma cidade ter os valores diminuídos e outras não? Sendo vocês dois os “entendidos” de fundeb, podem nos explicar como isso acontece?

    Fiquem com Deus vocês dois.

  5. Vocês estão se comportando como se Magé fosse o centro do universo. A matéria fala dos treze municípios da Baixada e vocês ficam se comportando como se só Magé tivesse perdido. “De todos os municípios da Baixada Mesquita é o que mais perdeu este ano com o Fundeb, uma queda de 5,19% e Queimados é o que menos sofreu, registrando uma baixa de 0,51%, seguido de Nova Iguaçu (0,58%), Guapimirim (1,04%), Japeri (2,5%), Duque de Caxias (de 2,54%), Paracambi (3,36%), Magé (perda de 3,81%) e Belford Roxo (4,6%)”. Querem que o Elizeu desenhe?

  6. Você não serviria para ser advogado, pois não entendeu a matéria. Não foi só Magé que perdeu. Leia novamente. Talvez assim consiga entender a informação correta.

  7. Abono?????O ultimo abono que recebemos em São João de Meriti foi no Governo Uzias Mocotó. No Governo Sandro Matos NUNCA tivemos nenhum tipo de abono!!!Aliás, não sabemos nem, mesmo o valor que nos é pago de FUNDEB!!!!

Deixe um comentário para MAGE PARA FRENTE Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.