E a Baixada Fluminense está em alta

O Arco Metropolitano vai ser ampliado em 25 quilômetros com a duplicação da Magé-Manilha

Grandes empresas investem R$ 5,3 bilhões no entorno do Arco Metropolitano, que terá mais 25 quilômetros de extensão com a duplicação da Magé-Manilha

“Carente? Coisa nenhuma… Emergente!” É isso que se pode dizer atualmente da Baixada Fluminense. A região do estado do Rio de Janeiro, tão discriminada ao longo dos anos, agora começa conhecer a redenção, progresso que chega com o Arco Metropolitano, uma via expressa para o desenvolvimento, que será ampliada em mais 25 quilômetros com as obras de ampliação da Estrada Magé-Manilha, conhecida como o “trecho da morte” da BR-116 (entre Magé e Itaboraí). Extensão a parte, o Arco já rende grandes frutos e outras “árvores” estão sendo plantadas: ao todo R$ 1,3 bilhão foram destinados à região por empresas gigantes como Coca-Cola, Bunge, Procter & Gamble, Piraquê e Brasilit, que escolheram a Baixada para instalar novas fábricas.

Segundo dados da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (Codin), 25 empresas estão gerando 3,3 mil empregos diretos no entorno do Arco Metropolitano, entre elas a Rolls Royce, Niely, Deca e a Ciferal e um raio de 58 quilômetros quadrados ao longo da estrada do desenvolvimento já foi escolhido para a implantação de novos distritos industriais. A maior parte desta área está no município de Duque de Caxias, o que beneficia também Magé, principalmente a região de Piabetá, uma vez que nesse raio a Codin inclui o trecho da BR-116 que vai de Saracuruna a Imbariê e a boa notícia se completa: no rastro das gigantes outras 45 empresas estão investindo R$ 5,3 bilhões em novas unidades.

“O Arco Metropolitano cria condições favoráveis para a consolidação do comércio exterior fluminense por facilitar a logística do transporte de cargas. Paralelamente, aumenta a competitividade das indústrias instaladas no estado. O Porto de Itaguaí, por exemplo, que movimenta cerca de 150 mil contêineres por ano, com a abertura do Arco, tem condições de aumentar esse volume”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Antônio Capute.

Para o secretário, a ampliação do Arco em mais 25 quilômetros – com a inclusão da Estrada Magé-Manilha, vai ampliar a possibilidade de desenvolvimento das cidades cortadas por ela. Ele lembra que em junho o governo federal anunciou segunda etapa do Programa de Investimentos e Logística (PIL) e que, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a primeira obra do PIL a ser iniciada é ampliação dos de 25,2 quilômetros da Magé-Manilha.

Segundo o secretário estadual de Obras, José Iran Peixoto, a extensão vai aproveitar 22 quilômetros de pista da Rio-Teresópolis até Santa Guilhermina (Magé) e de lá até Manilha (Itaboraí), somam os 25,2 quilômetros, parte a cargo do Denit.

Comentários:

  1. Só tem uma coisa: convido a todos a trafegarem pelo trecho do arco q vai de Saracuruna até a Dutra p observarem o abandono do governo do estado do RJ. Placas pichadas, reparos na pista inacabados, vegetação sem aparo, além de falta de fiscalização e segurança. Não será tudo isso proposital para iniciar um processo de privatização. Devemos é aguardar a cobrar do ente público ações de manutenção, além de fiscalização e segurança dessa importante via.

  2. Pois é amigo Motorista. Você tem razão. Matou a charada.

    Convido também a todos para trafegar no trecho da Magé-Manilha p observarem o abandono do governo do estado do RJ. Há poucas placas para serem pichadas, não há reparos de pista, a vegetação tá tomando conta e fiscalização e seguranção nunca tivemos.

    VERGONHA!!!!

  3. Tenho 45 anos, se eu chegar aos 70 anos a magé- manilha estará na mesma situaçao ou pior, o trecho entr a 040 e itaguai levou 40 anos para sair do papel, o trecho entre Iriri- Manilha irá levar mais 40 anos!!!!!!!

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