Seropédica ganha sua primeira grande fábrica trazida pelo Arco

Alberto Carvalho, presidente da P&G no Brasil, destacou a importância da parceria com os governo estadual e municipal para a conclusão do empreendimento

Com investimento de R$ 280 milhões a P&G começa a funcionar com 200 empregos diretos

Inaugurada ontem, a nova fábrica da multinacional Procter & Gamble (P&G) no Brasil, começa a funcionar gerando inicialmente 200 empregos diretos (80% de mão de obra local), empregando moradores do município de Seropédica, cidade da Baixada Fluminense que já começa a colher os frutos das “arvores” que estão sendo plantadas nas margens do Arco Metropolitano. Ao todo, segundo dados da Companhia de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (Codin), 3,3 mil novos postos de trabalho foram abertos na região por gigantes como a própria P&G, Rolls Royce, Niely, Deca e Ciferal. Ainda de acordo com a Codin, outras 41 empresas estão a caminho, com investimentos estimados de R$ 5,3 bilhões ao longo da estrada que é chamada pelos prefeitos da Baixada de “Via Expressa do Progresso”.

Segundo o presidente da P&G​ no Brasil,​ Alberto Carvalho, a fábrica recebeu investimento de R$ 280 milhões e sua instalação não seria possível sem a parceria com o governo estadual e a Prefeitura de Seropédica. Nessa unidade, explicou ele, em 14 mil metros quadros de área construída, serão produzidas as linhas de cremes dentais que antes eram importadas. “Acreditamos na inovação e essa fábrica é mais um passo nessa jornada. Essa unidade vai produzir o que estávamos importando até hoje. Geramos 200 empregos para fazer essa região ainda mais próspera”, disse Alberto Carvalho.​

A fábrica conta com sistemas de consumo consciente de água e de iluminação ao ar livre, alimentado por uma combinação de energia solar e eólica​. O projeto incorporou também uma unidade com capacidade de maximizar a reciclagem de resíduos​, estação de tratamento de efluentes e uma área de reserva legal para o replantio de espécies. “​O​ mais importante é que esta fábrica está sendo instalada em uma região que sempre foi esquecida, que é a Baixada Fluminense. As pessoas não traziam os seus investimentos para cá, ainda mais em um momento de crise como este. Nós vamos​ sempre​ nos adequar para ter leis que tornam o Rio competitivo​, visando ao emprego e a uma economia aquecida”, disse governador Luiz Fernando Pezão.

 

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