Manifestação pró-Comperj reúne 13 municípios

Nestor: ‘Essa manifestação é pela empregabilidade, pela redenção econômica dos municípios no entorno do Comperj’

Cerca de três mil moradores de Araruama, Cachoeiras de Macacu, Itaboraí, Guapimirim, Magé, Niterói, Nova Friburgo, Rio Bonito, Saquarema, Silva Jardim, São Gonçalo, Tanguá e Teresópolis, agentes políticas e representantes de entidades de classe participaram de ato no centro do Rio

Cerca de três mil pessoas de 13 municípios fluminenses participaram hoje de uma manifestação pela conclusão das obras da refinaria do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), que está com 82% do projeto executado, mas foram paralisadas pelo corte no programa de investimentos da Petrobras. Os manifestantes saíram de suas cidades em cerca de 100 ônibus e seguiram para a Avenida Chile, no centro do Rio, onde fica a sede da estatal. Participaram do ato moradores e agentes políticos de Araruama, Cachoeiras de Macacu, Itaboraí, Guapimirim, Magé, Niterói, Nova Friburgo, Rio Bonito, Saquarema, Silva Jardim, São Gonçalo, Tanguá e Teresópolis, que integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense. A manifestação terminou agora a pouco com um abraço simbólico na sede da Petrobras. “O movimento Juntos Pelo Comperj chama a atenção do governo federal para a necessidade da conclusão das obras da refinaria. O Complexo Petroquímico é de grande importância para a nossa região, mas se pelo menos a refinaria entrar em operação já vai ser um grande avanço. Falta só um pouquinho para ela ser concluída”, disse o prefeito Nestor Vidal, de Magé.

Segundo Elil Cardozo – prefeito de Itaboraí e presidente do Conleste -, a manifestação foi um ato apartidário realizado pela sociedade civil. “Nosso movimento é em favor do estado do Rio, uma ação contra a crise econômica, agravada, em nossa região, especialmente pela paralisação da construção do Comperj. Falta muito pouco para a terminar a construção da refinaria, apenas 18% e o funcionamento dela ajudaria muito na recuperação econômica dos municípios ao entorno”, completou Elil.

Além dos moradores e agentes políticos também participaram da manifestação representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Rotary Club de Itaboraí e de entidades sindicais. Os prefeitos envolvidos no ato foram recebidos pelo diretores Jorge Ramos (de Abastecimento) e Roberto Moro (de Engenharia). Sobre a continuidade do projeto a Petrobras informou em nota oficial que “as obras da central de utilidades do Comperj que irá suportar a partida da unidade de processamento de gás natural (UPGN) estão em andamento e o conjunto de unidades está previsto para entrar em operação em outubro de 2017. Quanto a refinaria a estatal disse que está estruturando um modelo de negócio visando a sua conclusão, que apresenta. A Petrobras nega que as obras estejam paralisadas. “O ritmo das obras obedecerá à estratégia definida pelo PNG 2015-2019”, concluiu a nota.

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