Ex-prefeito morto em Macuco era nome forte para 2016

O ex-prefeito Rogério Biachini era muito querido na cidade

Rogério Bianchini foi assassinado no dia 30 de abril quando chegava em casa. Polícia diz que foi crime político

Uma vez vice-prefeito e duas vezes prefeito, o político Rogério Bianchini pode ter sido executado para não atrapalhar os planos de um grupo que estaria querendo garantir o poder a partir das próximas eleições. De acordo partidários dele no PMDB, legenda a qual Rogério era ligado, ele era o nome mais contado para o pleito de 2016. O crime já está praticamente esclarecido e ontem agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói prenderam Daniel Aleixo, em São Gonçalo, apontado pela Polícia Civil como o autor dos cincos disparos que mataram Bianchini. Daniel foi assessor do vereador Douglas Borges (PSC), que está sendo investigado, junto com o presidente da Câmara de Macuco, Frank Monteiro Lengruber (PSD). Frank é irmão atual prefeito, Felix Lengruber.

Além da prisão de Daniel Aleixo, a polícia fez uma operação de busca e apreensão na Câmara Municipal e nos gabinetes dos dois vereadores, onde apreenderam aparelhos de telefone celular, computadores e pen drives. De acordo com o que foi apurado, o matador foi exonerado do cardo de assessor do gabinete de Douglas, para onde havia sido nomeado três meses antes do crime.

Rogério Bianchini entrou para a vida pública como vereador em Cordeiro, município ao qual o então distrito de Macuco pertencia. Em 1992 e foi eleito vice-prefeito na chapa encabeçada por Maurício Bittencourt, o primeiro prefeito da história de Macuco e também o primeiro político a ser assinado na cidade, Maurício foi morto em 2006. Bianchini foi eleito prefeito em 2004 e reeleito em 2008.

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