Reiniciada a duplicação da Magé-Manilha

O reinício das obras dá esperanças aos mageenses

A retomada das obras está dentro do pacote anunciado em junho

Recomeçaram, pela segunda vez, as obras e duplicação do trecho da BR-493 que vai de Santa Guilhermina, em Magé, a Itambi, no município de Itaboraí. Apesar de já ter sido paralisado duas vezes, o projeto, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), será concluído dentro o prazo, com a duplicação finalizada até fevereiro de 2017. Segundo o órgão, “os entraves burocráticos já foram resolvidos”, inclusive os problemas de licenciamento ambiental, uma vez que algumas intervenções de engenharia acontecerão em trechos da Área de Preservação Ambiental de Guapimirim, controlada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A conclusão do trecho é parte do maior programa de logística da história do país, anunciado em junho, quando o governo federal decidiu ampliar o prazo das concessões de rodovias – contratos existentes desde 1996 – e resolveu privatizar várias estradas.  Nas novas concessões foi incluída a Rodovia Rafhael de Almeida Magalhães, trecho da BR-493 que vai de Saracuruna a Itaguaí, conhecido como Arco Metropolitano. Esse trecho, de acordo com as estimativas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), poderá ter uma tarifa de pedágio de R$ 5,50 nos 70 quilômetros de via. Segundo a ANTT, os cerca de 25 quilômetros entre Magé e Itaboraí não terão postos de cobrança. Pelo Programa de Investimentos e Logística (PIL), do governo federal, financiado com recursos privados, R$ 4,8 bilhões custearão melhorias em estradas sob concessão.

De acordo com o PIL, o trecho da BR-493 que será administrado por concessionárias tem uma extensão de 357 quilômetros, formada pelo Arco Metropolitano, Rio-Santos (BR-101-Sul) e a antiga Rio São Paulo (BR-465). O edital de licitação está sendo preparado e o consórcio de empresas que assumir o compromisso de fazer investimentos no total de R$ 3,1 bilhões e cobrar a menor tarifa de pedágio possível será o vencedor do leilão que já está marcado para março de 2016.

As obras de duplicação do trecho Magé-Manilha representam um sonho antigo dos moradores de Magé e começaram a sair do papel em 2014, com atraso de dois anos, parando por falta de pagamento e por problemas de licenciamento ambiental. Alguns meses depois foram reiniciadas e parou de novo, sendo retomadas na semana passada.

Comentários:

  1. O trecho que corta Magé é popularmente denominado Magé-Manilha. É parte de uma rodovia federal, a BR-493. Os municípios de Magé e Itaborai (e não Itambi), nada têm a ver com com a obra).

  2. Concordo com o Jorge Luis e incluo o Governo do Estado, que junto com o DNIT, nos devem muito e são responsáveis por vários acidentes e mortes ocorridas na Magé Manilha. Sou um quase cinquentenário e esta estrada sempre foi esburacada, mau sinalizada e SEM FISCALIZAÇÃO.

    Um exemplo de descaso recente, está no fato de que alguém (só Deus sabe quem pois não havia placas de obra) fez o recapeamento asfáltico de alguns trechos da estrada a mais de dois meses e até o momento, não foi refeita a sinalização horizontal. Passem a noite e com chuva nestes trechos para ver o perigo.

    Só nos resta rezar para que agora a coisa seja séria e que realmente as obras de duplicação tenham um fim.

  3. Se é o de Niterói, olha o Guto novamente perdendo a chance de apreciar a bela vista do Rio de Janeiro que ele tem, para dar pitacos sobre Magé e os mageenses. Tenha certeza de uma coisa meu caro, sarcasmo não é o seu forte.

    O Ricardo, assim como eu e a maioria dos mageenses com mais de 40 anos, ouvimos desde que nos entendemos por gente que a duplicação da Magé Manilha vai sair. Sendo de Niterói, talvez você não saiba que esta obra já foi licitada, já foi cancelada, já foi licitada novamente e paralisada duas vezes nos últimos anos.

    Por tudo isso Guto de Niterói, respeite a opinião dos outros e procure dar mais valor a bela vista que você tem do Rio aí de Niterói.

    Fique com Deus.

  4. Não, não acho que o mundo conspira contra Magé. Nasci em Magé e moro em Magé desde sempre, e “desde sempre” ouço falar da duplicação da BR 493, já perdi a conta de quantos topógrafos vi medindo a estrada, licitações…sem comentários.
    Nós, os mageenses, temos todos os motivos do mundo para duvidar que esta obra saia, não obstante cobrarmos e torcemos para que a mesma seja concluída!
    Mas diga ai seu ponto de vista, pode ser que eu não concorde com você, mas você tem o direito de dizê-lo.

  5. Elizeu, acho que o DNIT poderia fazer logo umas passarelas provisórias de andaimes nas cidades, como fizeram no Arco ou quando cai uma passarela existente em outras rodovias e ordenar as entradas e saídas da rodovia com guardrails, assim pode ser retirado os quebra-molas e pardais. Assim já melhora bastante o fluxo, a vida dos moradores e dos viajantes. Provavelmente haverá um trevo com viaduto em Magé e outros trechos, poderiam faze-los primeiro, assim como fizeram o trevo de Macaé na BR-101 antes da duplicação no local, e já resolveu o problema, acabaram as mortes e ficar parado esperando. O que você acha? Ajude a cobrar essa idéia.

  6. o importante e que o denit esta fazendo a parte deles e bom para mage e bom para itaborai e todos sai ganhando com esta obra estamos de olho aguardando com muita ansiedade a inauguracao deste empreendimento tamben estamos de olho nos pontos das passarelas para dar maior seguranca para todos parabens ao denit e isso que o povo quer obras de verdade ok

  7. Passei lá ontem e não tem avisos de obra, hora em que a pista fica fechada, uma bagunça. Com isso é provável que aconteça acudentes, pois brasileiro é mau educado e começa a cortar pelo acostamento e ruas paralelas.

  8. Já que a duplicação da BR 493 Magé X Manilha está em andamento, cabe agora a Auto Pista Fluminense – Arteris, colocar o projeto do Novo Trevo de Manilha em prática, pois tende a piorar e muito os congestionamento em Manilha, aumento do trânsito vai ser bem pior.

Deixe um comentário para marquinho de itambi Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.