Centro preserva primatas em Guapimirim

Referência mundial ajuda a aumentar número de micos-leões-dourados

Na localidade de Paraíso, na divisa do município de Guapimirim com Cachoeiras de Macacu, um centro de estudos e preservação de primatas está fazendo a diferença contra extinção de várias espécies, entre elas a do mico-leão-dourado e seu primo, o mico-leão-da-cara-dourada. Administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ) vem se dedicando a pesquisas e conservando primatas neotropicais. Instituído em 1995, o centro ocupa uma área de 4.920 hectares e abriga 220 macacos de 30 espécies diferentes, inclusive o maior maçado das Américas, o muriqui. Na unidade, que é referência mundial em pesquisas com esses primatas – também o mico-leão-preto, o macaco-prego e o macaco-aranha.

 “Quando o Centro de Primatologia foi fundado haviam 300 micos-leões-dourados na natureza. Hoje, há cerca de 1,7 mil. O número superou as expectativas e nós, com o apoio do Inea, contribuímos com esse resultado”, explica o chefe de pesquisa, o médico-veterinário, Alcides Pissinatti, destacando que a unidade atua ainda como um banco genético de espécies com risco de sobrevivência, para liberar exemplares para zoológicos e centros de preservação do Brasil e de outros países e melhorar o patrimônio genético da população cativa.

Ao todo o centro conta com 14 funcionários trabalhando na manutenção das dependências. Lá ainda existe um insetário para estudos e criação de insetos que servem de alimentos para macacos, unidade de tratamento veterinário, museu, banco para pesquisas, além de uma biblioteca, que possui amplo acervo de publicações especializadas em primatologia. Os macacos recebem uma alimentação variada e balanceada, que inclui frutas, insetos, queijos, sementes, castanhas e vegetais.

Por mês, são consumidas, em média, cerca de cinco mil quilos de frutas. Além disso, cada animal do centro é acompanhado de perto por Pissinati, que registra todas as informações a respeito do símio. “Faço um registro detalhado de macaco que nasce ou chega ao CPRJ, a respeito de sua alimentação, comportamento, atividade, saúde e reprodução. Quando um animal morre, faço necropsia para determinar e documentar a causa. É por isso que temos um banco de dados invejável sobre primatas neotropicais. Somos muito procurados por cientistas estrangeiros que vêm coletar informações e tirar dúvidas”, disse o veterinário, que, agora, se empenha no trabalho de preservação dos muriquis, um dos candidatos a mascote das Olimpíadas de 2016.

Comentários:

  1. gostaria muito de conhecer o centro de Primatologia, tenho uma pousada em Visconde de Mauá e conversando com uma funcionária do Sebrae ela me falou de vocês e como amo os animais, em especiais os símios, gostaria de saber se há possibilidade de visitar as instalações.
    Desde já agradeço.
    Leda Zonis

  2. boa tarde,
    meu nome é Leda Zonis e tenho uma pousada em Visconde de Mauá. Hoje, em uma reunião com o pessoal do SEBRAE fiquei sabendo do centro de primatas em Guapimirim e como sou apaixonada por animais em especial por primatas gostaria muito de poder visitar, seria possível:
    desde já agradeço.
    Leda Zonis

  3. boa tarde,
    meu nome é Leda Zonis e tenho uma pousada em Visconde de Mauá. Hoje, em uma reunião com o pessoal do SEBRAE fiquei sabendo do centro de primatas em Guapimirim e como sou apaixonada por animais em especial por primatas gostaria muito de poder visitar, seria possível:
    desde já agradeço.
    Leda Zonisvnyu2

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