Do tropeço para a vitória

“Perante um obstáculo, a linha mais curta entre dois pontos pode ser a curva” (Bertolt Brecht)

“Algumas quedas servem para que nos levantemos mais felizes”. A frase é do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare, que também escreveu: “Há quedas que provocam ascensões maiores”. Quantas perdas tivemos no ano que termina agora a pouco ou ao longo da vida? Quem não teve um parente, um amigo ou um conhecido que ficou sem o emprego em 2015 ou fora obrigado a fechar seu pequeno negócio por causa da crise econômica e talvez se ache, no momento, sem esperança de dias melhores? É para esses que cito Shakespeare convidando os amigos leitores a uma reflexão de ano novo…

Os especialistas em negócios dizem que as grandes oportunidades se manifestam em tempos de crise e outros falam que para cada porta fechada há uma janela escancarada a nos mostrar todo um universo de coisas para as quais talvez tivéssemos cerrado os olhos quando dispúnhamos de um acesso largo para entrar e sair, sem nos apercebermos que a janela para o futuro estava ali bem diante de nós o tempo todo. Então, para emendar o raciocínio recorro outra vez ao escritor inglês: “Não é digno de saborear o mel, aquele que se afasta da colmeia com medo das picadas das abelhas”.

Então, se caiu levante-se da queda, assopre o arranhão, ponha um band-aid e siga em frente, pois o efeito de cair não é a prostração, mas a opção pelo “play” da reação e apertar essa tecla pode significar uma daquelas “ascensões maiores”, afinal, como Shakespeare também falou, “nós somos feitos do tecido de que são feitos os sonhos”.

Feliz ano novo! Que o levantar seja efeito diário na vida de cada um de nós.

Comentários:

  1. Então, se caiu levante-se da queda, assopre o arranhão, ponha um band-aid e siga em frente”. Faço minhas essas palavras para desejar um feliz 2016 a todos.

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