Bornier aposta na falta de adversário para se reeleger

Nelson Bornier e os seus acham que não há concorrente à altura

Arrogante, prefeito de Nova Iguaçu não vê ninguém à sua frente

Cumprindo o terceiro mandato de prefeito de uma das cidades mais importantes do estado do Rio de Janeiro, o ex-deputado federal (teve cinco mandatos) Nelson Bornier vem sendo muito criticado por lideranças comunitárias e moradores de Nova Iguaçu por conta de uma gestão apontada como péssima, mas continua se achando. Ele e alguns membros de seu grupo dão como certa a reeleição e chegam a ser deselegantes ao afirmarem que não existe adversário à altura, desdenhando, por exemplo, dos pré-candidatos a prefeito anunciados pelo PT e o PR, o vereador Carlos Ferreira e o deputado estadual Rogério Lisboa, que, segundo entendem, se unidos, “não representam meia candidatura”. O que poderia ser visto apenas como provocação por alguns, é classificado como arrogância até por alguns dos que cercam o prefeito.

 

Acostumado com o beija-mão dos que dele dependem para sobreviver e fazem fila em seu gabinete na esperança de uma migalha, Nelson perdeu colaboradores de longa data, hoje apontados como inimigos por discordarem de ações vingativas, como a pretendida contra um funcionário com mais de 30 anos de serviços. Rancoroso pelo fato de o servidor (que também é radialista) ter trabalhado para a sua adversária em 2012 (a ex-prefeita Sheila Gama), Nelson tentou dar uma justa causa no funcionário, embora este esteja doente e perto da aposentadoria.

Completando nesta terça-feira três anos e doze dias, a terceira gestão de Bornier desagrada os moradores, mas contempla todos os anseios dos vereadores, inclusive os que o ofendiam antes. O domínio do prefeito sobre a Câmara é tão grande que ele teria encomendado dois projetos de leis que deixaram os 29 membros da Casa em maus lençóis: o primeiro acabou com a eleição direta para o cargo de diretor de escola e o segundo reduziu de 29 para 21 o número de cadeiras na Câmara a partir de janeiro de 2017, um tiro no pé deles próprios. No caso do primeiro projeto (de autoria do líder do governo, Carlos Chambarelli, o Carlão), Nelson vetou para não ficar mal com as professoras, mas teria orientado os vereadores a derrubarem o veto. Em troca dos favores prestados os “representantes do povo” controlam os postos de saúde e as unidades de ensino, indicando diretores.

Comentários:

  1. Encostaram o Gabriel na Secretaria do Meio Ambiente e o deixaram sem ponto para fazerem uma covardia com ele. Mas Deus é justo e iluminou alguém para mostrar ao prefeito o tamanho da covardia que seria feita.

  2. Não adianta chorar, felizmente é verdade que Nova Iguaçu não tem nenhum nome a altura para bater de frente com Bornier.#Aceita que doi menos. Bornier sera reeleito.

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