Emprego em Silva Jardim só até o dia 30 de setembro

Anderson Alexandre pode acabar ficando sozinho na estrada

Depois da eleição nem salário nem verba rescisória

“Vamos segurar o que puder até o dia 30 de setembro. A eleição será no dia 2 de outubro e aí sobram dois meses para fechar as contas sem ter que pagar salário de comissionado ou contratado”. Esse, segundo uma fonte ligada ao governo, seria o pensamento do prefeito de Silva Jardim, Anderson Alexandre, pré-candidato à reeleição pelo PMDB. De acordo com o sistema de gestão de pessoal da Prefeitura o município tinha até dezembro 531 nomeados em cargos em comissão e 395 contratados. Tirando os secretários e o assessores especiais todo o restante poderá ser exonerado no dia 3 de outubro, com data retroativa a 30 de setembro, pois a eleição terá passado e quem teria de votar já vai ter votado. A estratégia, completa a fonte, “é garantir os votos dos que estão empregados, dos familiares e depois descartar os que ele considera descartáveis”.

 

Empresário dos ramos de farmácia e supermercado, Wanderson Gimenes Alexandre, o Anderson Alexandre, foi eleito em 2012 com 51,97% dos votos válidos, derrotando o prefeito Marcelo Cabreira Xavier, o Zelão. Sem maiores dificuldades conseguiu a maioria na Câmara, onde instalou como presidente um funcionário de sua rede de drogarias, Roni Luiz Pereira da Silva. Gaba-se de conseguir tudo o que quer no Legislativo, onde diz mandar, apesar de ser visto no meio como um “político sem palavra”, um homem que faz acordos para não cumpri-los, um gestor que usa as pessoas para atingir seus possíveis adversários e depois as joga fora.

Atualmente o prefeito responde várias ações de improbidade administrativa e é alvo de investigações por parte do Ministério Público, inclusive por supostas irregularidades em processos licitatórios.

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