
Justiça determina busca de documentos com informações pedidas pelo Ministério Público e negadas pela Prefeitura
Desde dezembro que o Ministério Público vinha aguardando que a Prefeitura de Silva Jardim enviasse ao órgão os documentos referentes a processos licitatórios para compra de medicamentos solicitados pela promotoria e como os pedidos de informações não foram atendidos um oficial de justiça esteve na sede do governo na última quinta-feira e retornou ontem para pegar a documentação. Ao que parece apesar de já terem ocorridas pelo menos duas operações de busca e apreensão na Prefeitura o prefeito Anderson Alexandre ainda não aprendeu a lição e tem insistido em não colaborar com o MP, instituição que move várias ações contra ele, boa parte delas por supostas fraudes em licitações.
O alvo da promotoria agora é o fornecimento de remédios, compras que são feitas através das empresas Kademed, Carioca Medicamentos e da Farmácia Amaral de Itaocara, sediada a 240 quilômetros de Silva Jardim, que até o novembro do ano passado havia recebido R$ 1,6 milhão e, no dia 4 do mês seguinte, vendeu, sem licitação, com a Prefeitura alegando situação de emergência, mais R$ 600 mil em remédios de uso contínuo para a Secretaria Municipal de Saúde distribuir a pacientes cadastrados.
Matérias relacionadas: