Vereadora acusada de compra de votos fica no mandato

Cacilda havia sido cassada pela juíza de Porto Real

Cassada em ação movida pelo Ministério Público sob acusação de captação ilícita de sufrágio, a popular compra de votos, a vereadora Cacilda Serfiot Machado (PTN) conseguiu suspender, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a sentença da juíza titular da 183º Zona Eleitoral, Priscila Dickie. Em decisão monocrática o desembargador Marcus Steele acatou as alegações da defesa da vereadora apresentadas numa ação cautelar e interrompeu o efeito imediato da decisão de primeira instância.

De acordo com o Ministério Público, teria sido comprovada a captação ilícita dos votos de 16 eleitores, mas o desembargador entendeu tratar-se de uma peça superficial, que não comprovaria que os tais eleitores teriam se comprometido a votar na vereadora, que foi eleita com 408 votos. A ação ainda será apreciada em plenário em data ainda não definida.

Ao todo, no estado do Rio de Janeiro, 27 vereadores estão com seus mandatos pendurados, dependendo do julgamento de ações movidas pelo Ministério Público com base em acusações de crimes eleitorais. O município de Magé, por exemplo, tem três vereadores nessa situação: Eliane Sepúlveda Nascimento, Eduardo Domingues Marques (PMDB) e Geraldo Cardoso Gerpe (PSB).

Comentários:

    1. O problema não é se os 16 votos foram determinantes ou não da vitória na eleição. O problema é a atitude da candidata. Podia ser até que ela fosse a campeã de votos do município, mas se fosse comprovado que apenas um deles havia sido comprado, teria que ser cassada, é claro! O problema não é a quantidade mas a atitude! Roubar pouco é permitido?

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