Aparecida Panisset negociou espaço por R$ 150 mil
Entregue, em 2011, a um grupo empresarial para a construção de um shopping e um terminal rodoviário, a Praça Carlos Gianelli, em Alcântara, será devolvida à população. Sentença nesse sentido foi proferida pelo juízo da 4ª Vara Civil de São Gonçalo, em ação civil pública proposta pela promotora Karine Susam Gomes de Cuesta. A praça foi negociada pela Prefeitura com a empresa a Garda Empreendimentos e Participações, vencedora de uma estranha licitação. Na época a prefeita Aparecida Panisset divulgou seu ato como um “grande negócio para o município”, o que revoltou os moradores do bairro, que em nenhum momento foram ouvidos pela administração municipal. A decisão judicial foi a segunda vitória dos moradores do bairro, que em fevereiro havia obtido a suspensão das obras. Agora, com a sentença, o que já está erguido do shopping e do terminal terá de ser derrubado.
A ação é fruto de um inquérito aberto pelo Ministério Público para investigar a suspeita transação feita entre a Prefeitura e as empresas de ônibus Mauá e ABC, que já explorava o espaço com pontos iniciais de suas linhas. Para o MP, todo o processo licitatório que culminou com a venda da praça foi feito no sentido de beneficiar essas empresas, que são controladoras da Garda Empreendimentos, que tem como sócios os empresários Domenico Lorusso (dono da Mauá e da ABC) e Vicente Pierrot, que atua na construção e administração de centros comerciais. “O projeto contratado não se limita ao terminal rodoviário, mas consiste na construção de um verdadeiro shopping com diversas lojas comerciais e ocupação de toda a praça e seu entorno, sufocando os espaços livres existentes, bem como a circulação viária do local”, pontuou a promotora.
Além de derrubar o que já construiu, a Garda Empreendimentos terá de desocupar o local e seu entorno e restaurar todos os equipamentos urbanos e a estrutura existentes antes do início das obras. Já a Prefeitura foi condenada a “promover a recuperação ambiental e urbana da Praça Carlos Gianelli, dotando-a de tratamento paisagístico, espécies vegetais e mobiliário urbano adequado ao uso pela população”. Isso terá de ser feito no prazo de três meses, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. A Justiça também decidiu que a Garda e a Prefeitura paguem, solidariamente, indenização por danos ambientais e urbanísticos por conta da alteração e supressão da Praça Carlos Gianelli. O valor será apurado em liquidação e revertidos em favor do Fundo Estadual de Meio Ambiente (Fecam).
Essa Panisset fez coisas do arco da velha em São Gonçalo.
Vamos ver se essa decisão não cai no Tribunal de Justiça. Onde tem empresa de ônibus envolvida tudo pode acontecer.
O que essa prefeita vez é um crime. Ela é quem deveria pagar a multa.
A Prefeita Pracinha só fez besteiras. São Gonçalo sofreu muitas perdas e danos no período em que teve essa senhora à frente do governo.
A venda de espaço público foi prática comum em São Gonçalo nos últimos 20 anos.
concordo com o jorge moraes. W ex prefeita é quem deveria ser indiciada e condenada a pagar essas multas. o prefeito atual já encontra a prefeitura com rombos e ainda vai ter que pagar pelo crime dos outros ? isso não é justiça.
Tai um caso cujo desfecho espero acompanhar aqui no elizeupires.com. Só vendo para crer. Se esta decisão da justiça for acatada, é sinal de que o Brasil realmente está mudando. Que paguem todos. Inclusive a ex-prefeita.
A grande maioria das pessoas que reclamam da praça, nem em Alcântara moram. Incrível como as pessoas não querem desenvolvimento, né? observem quantos empregos gerados, o crescimento para Alcântara! mas é bem mais fácil protestar e dizer que a praça será devolvida. Ora, devolvida para quem? para aqueles – que nem no bairro moravam – ficavam no churrasco e pagode até tarde? A Aparecida pode não ter sido a melhor, mas sem dúvida, mil vezes melhor que a ditadura Graça/Ezequiel.
Vanessa foi está certíssima. Lembro-me da praça que existia antes. Uma nojeira só. Antro de embriagados, e usuários de drogas. Local propicio para assaltos a transeuntes. É de se lamentar se o prédio for posto abaixo. Arquitetura moderna um prédio muito lindo. Não conheço o projeto em seu todo, mas eu acho que até os fiéis da igreja católica serão beneficiados com o acesso pelo interior do shoping, através das escadas rolantes (Acho que isso consta do projeto/se não consta deveria constar), beneficiando as pessoas idosas.
ACORDA ALCANTARA!!! NÃO DEIXA O TREM DO PROGRESSO PASSAR!!! SE ISTO ACONTECER SERÁ UMA PERDA IRREPARÁVEL. O QUE VALE MAIS UMA PRAÇA IMUNDA/ MALTRATADA/ OU UM SHOPING CHEIRANDO A TINTA E TRAZENDO CENTENAS DE EMPREGOS PARA POPULAÇÃO. POVO NÃO DEIXE QUE ESTE CRIME SE CONCRETIZE. LUTEM! NÃO DEIXE QUE UMA MINORIA DETENHA O DESENVOLVIMENTO DO LUGAR