Calote deixa crianças sem merenda em Valença

Situação já foi denunciada ao MP e Câmara deverá abrir CPI

De janeiro a setembro deste ano o município de Valença recebeu do governo federal repasses totais de exatos R$ 45.211.015,15, boa parte desses recursos para aplicar no setor de Educação, inclusive no fornecimento de merenda escolar. Entretanto, está faltando alimentação para os alunos e nem a administração municipal sabe ao certo quando a situação será normalizada. Pelo menos foi isso que deixou claro a secretária de Educação, Tânia Maria Machado Pinto, ao atender uma convocação da Câmara de Vereadores para dar explicações sobre a falta de merenda, uma vez que os gêneros alimentícios não são entregues porque os fornecedores não recebem as faturas vencidas.

A situação verificada nas unidades municipais de ensino, entende algumas lideranças comunitárias e vereadores, é mais uma demonstração de que o prefeito Álvaro Cabral está perdido e não está tendo capacidade para resolver os problemas do município, que está mal em vários setores, mesmo naqueles que recebem verbas específicas do governo federal e pouco ou quase nada dependem dos recursos próprios, como a Saúde e a Educação. Conforme o elizeupires.com já noticiou, o setor de Saúde consumiu cerca de R$ 11 milhões só nos primeiros quatro meses deste ano e nem por isso está funcionando direito.

Garantida com verba repassada todos os meses pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a merenda escolar, para muitas crianças, é a única alimentação regular com a qual elas podem contar, mas isso em outras cidades, pois mesmo com os repasses federais o prefeito Álvaro Cabral não está conseguindo suprir essa necessidade, o que é de sua obrigação, já que os recursos nunca deixaram de ser repassados.

A incapacidade da administração não livra nem o Centro Integrado Municipal de Educação Especial (CIMEE), que atende a alunos portadores de necessidades especiais, mas o problema que revolta pais e educadores parece não incomodar em nada ao prefeito, que, como solução, determinou que a maior parte das escolas funcionasse apenas meio período.

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