Deputado do PT pode estar envolvido em golpe baixo

Informações podem ter sido obtidas nos computadores do Tribunal de Contas

Citado no caso da compra de um dossiê fajuto contra o ex-governador de São Paulo, José Serra, em 2006, quando ainda era prefeito de Paracambi, e agora acusado de contratar um aloprado para incriminar o ex-governador do Rio, Antonhy Garotinho, na tentativa de envolvê-lo, junto com a filha, a deputada Clarissa Matheus nas manifestações violentas contra o ex-governador Sergio Cabral, no ano passado, o deputado estadual André Ceciliano (PT), voltou a ser lembrado em denúncias. Dessa vez sobre uma possível obtenção irregular de informações nos computadores do Tribunal de Contas do Estado deo Rio de Janeiro (TCE-RJ), dados que teriam sido obtidos para, supostamente, serem usados na montagem de dossiês contra dois ex-prefeitos de Japeri, Carlos Moraes Costa e Bruno Silva Santos, o atual, Ivaldo Barbosa dos Santos, o Timor e outros políticos da Baixada Fluminense.

As informações, que teriam sido conseguidas através de um ex-ocupante de cargo de confiança na corte de contas, seriam para abastecer o jogo sujo, muito comum ao PT, em campanhas eleitorais futuras. Esse assunto veio à tona ontem em Japeri e Paracambi, e deverá ser levado ao conhecimento das autoridades nos próximos dias, para que sejam devidamente apurado. Em maus lençóis desde que a revista Veja noticiou que ele tentou comprometer Garotinho e a filha, infiltrando um ex-aliado político no PR, André voltou a ser classificado como um dos muitos aloprados do PT, uma turma que adora jogar sujo contra adversários, fabricando dossiês e espalhando acusações falsas.  

O esquema contra Garotinho foi denunciado à Veja por Anderson Harry Grutzmacher,  que contou ter recebido dinheiro para  encontrar provas que ligassem Anthony às manifestações contra Cabral. André tem negado, mas Anderson tratou de fornecer provas e afirmou que conheceu o deputado na campanha de 2012, quando Ceciliano disputou a Prefeitura de Japeri e sofreu a segunda derrota consecutiva para o prefeito Ivaldo Barbosa. Anderson disse que fazia vários trabalhos para André, principalmente levantar irregularidades de adversários políticos do petista e montar dossiês.  “Recebi pagamentos para me infiltrar no PR e vincular Clarissa e Garotinho às manifestações. O André me pagou 5.000 reais no posto Marajoara, em Queimados”, contou Anderson à revista.

Comentários:

  1. Bandidos com prerrogativa de deputado, é bom lembrar que esse jogo sujo contra Garotinho não é só iniciativa dele, tem outras cabeças graúdas com mesmo interesse. Ele apenas presta serviço a outros bandidos, o que é normal no universo politico.

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