Passada a euforia da eleição Macaé aperta o cinto

Aluizio reclama da crise financeira, mas teve mais de R$ 7 bilhões para gastar durante sua gestão

Secretarias serão reduzidas à metade e 1.530 cargos comissionados

Depois das comemorações os cortes. Após passar o mês de outubro festejando a reeleição, o prefeito de Macaé, Aluizio dos Santos Júnior, afiou as facas e está cortando cargos e secretarias. Ele enviou um projeto de reforma administrativa enviado à Câmara de Vereadores que vai reduzir de 32 para 16 o número de secretarias e extinguir 1.530 cargos comissionados. Este será o segundo ajuste na máquina governamental: em 2015 a estrutura passou de 62 para 32 secretarias e autarquias, com uma redução de 123 cargos comissionados. A estimativa é de que a reforma gere uma economia de R$ 39 milhões por ano.

O prefeito alega que a crise chegou de verdade em Macaé – município que teve mais de R$ 7 bilhões de receita entre janeiro de 2013 e outubro deste ano – e que os cortes precisam ser feitos para evitar problemas maiores. Entretanto, este ano o município registrou mais de R$ 70 milhões de excesso de arrecadação, graças ao ISS pago pela indústria offshore. A previsão era de que a Prefeitura arrecadaria R$ 1.567 milhões até o dia 30 de setembro e a receita no período chegou a R$ 1.638 bilhão, sendo R$ 470 milhões com o recolhimento do Imposto Sobre Serviço. 

De acordo com a Prefeitura, com a reforma – que deverá ser votada na próxima semana – a estrutura administrativa do município passará a contar com os seguintes órgãos: Casa Civil; Procuradoria Geral; Controladoria Geral; Fazenda; Administração; Educação; Saúde; Infraestrutura; Esporte; Cultura; Agroeconomia; Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade; Ordem Pública; Mobilidade Urbana; Ambiente e Sustentabilidade; e Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, que engloba a pasta do Turismo.

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