● Elizeu Pires
Moradores de alguns bairros de Queimados, na Baixada Fluminense, reclamam que estão há 15 dias sem coleta de lixo, o que não era para acontecer, pois a empresa responsável pelo serviço teve o contrato turbinado pelo prefeito Glauco Kaizer e recebe em dia R$ 1.811 milhão por mês.
Para quem acompanha de perto a situação, tem sobrado lixo nas ruas porque a Prefeitura não fiscaliza o cumprimento do contrato e os membros da Câmara de Vereadores, sabe-se lá por que, se fazem de cegos, surdos e mudos em relação a atuação Força Ambiental do município, que ao deixar lixo acumulado em alguns bairros tem feito o que está sendo chamado por lá de “serviço porco”.
Ao assumir a Prefeitura em janeiro de 2021, Kaizer já encontrou a Força Ambiental operando no município. O contrato da coleta de lixo era de R$ 16.394.934,72, valor global que foi aumentado por Glauco para R$ 18,4 milhões em novembro de 2021 e subiu ao total de R$ 21,7 milhões em novembro de 2022. Em vez de enquadrar a empresa para que o serviço fosse prestado de forma satisfatória, o que o prefeito fez foi turbinar o contrato em R$ 5 milhões.
Em agosto a Prefeitura informou que seria realizada uma reunião com representantes da empresa para cobrar melhora no serviço e o cumprimento integral do contrato.
O encontro até aconteceu, mas a coleta de lixo não melhorou em nada, embora a Força Ambiental negue haver deficiência no serviço prestado e desminta os moradores dos bairros que há duas semanas não recebem os caminhões coletores.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados e da prestadora do serviço de coleta de lixo
