Nova Iguaçu tem recebido menos vacina que Niterói e Mesquita: aposta é de que com a mudança de secretário isso pode mudar

Nas contas da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, órgão onde também teria braços do deputado Luiz Antonio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho (foto), Niterói e Mesquita devem ter mais moradores que Nova Iguaçu, terra do parlamentar, que é apontado como controlador do setor em várias prefeituras. É que os dois municípios, com universos populacionais bem menores que a segunda maior cidade da Baixada Fluminense, teriam recebido doses das vacinas contra Covid-19 em maior quantidade. A última remessa para Nova Iguaçu foi de mil doses, enquanto Mesquita, por exemplo, recebeu 1.600.

Com um trabalho exemplar na campanha de vacinação, Nova Iguaçu vinha se destacando no enfrentamento da pandemia, o que contribuiu para retardar a saída do secretário Manoel Barreto do comando da Secretaria de Saúde, que desde domingo tem outro titular, o médico Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, indicado por Luizinho, que desde novembro do ano passado vinha tentado por um apadrinhado na pasta.

Nesta terça-feira, quanto críticas a falta de vacina na cidade começaram a circular nas redes sociais, passou a correr nos ambientes políticos de Nova Iguaçu que “agora as vacinas vão aparecer”. Ainda de acordo com vozes que ecoam nos corredores do poder, em seus últimos dias no cargo Manoel Barreto teria enfrentado um certo boicote por parte do Estado, porque, por conta do trabalho desenvolvido no combate à Covid “passou a ser um forte nome para concorrer a um mandato de deputado”.

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria.

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