Servidores estão com direitos ameaçados na “Cidade do Amor”
Vilipendiados no direito mais sagrado, o de serem pagos pelo exercício digno de suas funções no fim de cada mês trabalhado ou no máximo até o quinto dia útil do mês subsequente – uma vez que os vencimentos estão atrasados e não há data certa para receber – os servidores do município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, estão com várias garantias penduradas e podem ficar até sem o plano de cargos e salários se uma lei alterando vários artigos de leis anteriores for realmente sancionada. É que, combinado com o prefeito eleito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho (PMDB), o prefeito Adenildo Braulimo dos Santos, o Dennis Dauttmam (PCdoB), enviou para Câmara de Vereadores um projeto já batizado de “pacote de maldades” pelo funcionalismo, atingindo em cheio profissionais de vários setores da administração municipal.
A proposta considerada “mais leve” é a que acaba com incorporação ao salário do servidor efetivo do que eles vierem a receber como ocupante de função gratificada ou cargo em comissão, mas há descalabros como os que extinguem os planos de cargos e salários dos servidores, “maldades” contidas nos artigos 6º, 7º, 8º e 10º do tal projeto, tratando, respectivamente, dos guardas municipais, pessoal da educação, funcionários da saúde e da administração.
Não satisfeito já com tanta “maldade”, Dennis resolveu acabar com o triênio (artigo 2º), licença por assiduidade (artigo 3º), produtividade dos fiscais (artigo 4º), com os cargos de auditores I e II (artigo 5º) com o adcional de especialização para os procurador (artigo 9º).
De acordo com o prefeito, os atrasos nos salários ocorrem por conta da crise que afetou a receita municipal quase pela metade, mas servidores apontam que várias licitações ocorreram a partir de agosto e muitos termos aditivos prorrogando contratos considerados desnecessários, como o de locação de impressoras, com custo de cerca de R$ 2,5 milhões. “Essa crise parece que é só para os salários”, disparam.
Vai sair um ruim para entrar dois. Estamos perdidos.
A crise existe, não dá para negar, mas no que interessa a eles está tudo bem. Para nós trabalhadores é que está ruim.
Crise é sinônimo de má gestão. Depois que o Estado do Rio de Janeiro decretou calamidade financeira virou modismo para as prefeituras usarem da mesma desculpa. Assim conseguem dribrar a lei como aqui em Belford Roxo, já que o Prefeito eleito esta muito a vontade com o atual, para seus “pacotes de maldades” e esse é o que casou impacto social e chegou ao conhecimento da população… Lamentável como os políticos usam momentos delicado para destilar veneno sobre o funcionalismo que tanto sofre para fazer caminhar este município.
[quote name=”Lúcia Helena”]Vai sair um ruim para entrar dois. Estamos perdidos.[/quote]
[quote name=”Lúcia Helena”]Vai sair um ruim para entrar dois. Estamos perdidos.[/quote]
Pois é, esse é o resumo !
“Transição” ainda mais imbecil que as anteriores !
[quote name=”Rose”]Crise é sinônimo de má gestão. Depois que o Estado do Rio de Janeiro decretou calamidade financeira virou modismo para as prefeituras usarem da mesma desculpa. Assim conseguem dribrar a lei como aqui em Belford Roxo, já que o Prefeito eleito esta muito a vontade com o atual, para seus “pacotes de maldades” e esse é o que casou impacto social e chegou ao conhecimento da população… Lamentável como os políticos usam momentos delicado para destilar veneno sobre o funcionalismo que tanto sofre para fazer caminhar este município.[/quote]
Pois é !
Se isso é o que aparece, tão difícil imaginar o que fica escondido !
É verdade, toda vez que o gestor é questionado justifica com a crise, a falta de pagamento do servidor. Porém continuam contratando, pagando contatos milionários e tendo altos salários para isso dinheiro é o que não falta. Querem que a sociedade assimile que a culpa da crise é do servidor ou do aposentado e não dá má administração.
O prefeito Waguinho em tom de ameça, enviou novo projeto de lei para câmara municipal, que possivelmente será votado hoje, 21/03/2017, para acabar com a produtividade fiscal dos Auditores do Município. Um retrocesso em uma cidade que necessita tanto aumentar a arrecadação.