“Trânsito Legal” não é para todos em Nova Iguaçu

Nas imediações do Campus da Universidade Estácio de Sá vias públicas viraram estacionamento para os alunos

Agentes ignoram estacionamento irregular nos arredores de igrejas, faculdades e fazem vista grossa para bandalhas de ônibus e vans do transporte alternativo

Iniciada no último dia 7, a Operação Trânsito Legal, da Secretaria de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana de Nova Iguaçu, não vale para as empresas de ônibus, vans do transporte complementar, veículos dos frenquentadores de igrejas evangélicas e dos alunos das universidades Unig e Estácio de Sá, que fazem o que bem entendem e não são multados pelos agentes de trânsito da Prefeitura, tão rigorosos, por exemplo, com as mães que param por um momento para deixarem os filhos nas escolas. À noite as imediações dos templos existentes nas avenidas Roberto Silveira e Getúlio Moura ficam tomadas de carros de fieis, alguns estacionados até em entradas de garagem. O mesmo acontece nas ruas Alexandre Rodrigues e Lima Barreto, vias que foram transformadas em estacionamento – pelos dois lados – por alunos do Campus da Estácio de Sá, dificultando até o acesso de ambulâncias, como aconteceu recentemente, quando um idoso residente na Rua Alexandre Rodrigues passou mal e o socorro foi dificultado pelo excesso de carros na via.

Os ônibus e vans param fora do ponto e as filas duplas são comuns em todo o centro da cidade. Ao longo da Via Light os vilões são os coletivos da empresa São José, que usam parte da extensão como ponto de fiscalização, o que a Secretaria de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana de Nova Iguaçu ignora e deixa correr solto desde a gestão anterior. Quem se livra do trânsito caótico no centro da cidade não escapa da desordem na Avenida Abílio Augusto Távora (Estrada de Madureira) e ruas transversais existentes nos arredores do Campus da Unig. As vias são descaradamente usadas como estacionamento pelos estudantes e ninguém toma uma providência.

No caso das ruas Alexandre Rodrigues e Lima Barreto as reclamações nunca fizeram efeito junto à Prefeitura e os moradores já apelaram até para os vereadores Rogério Bastos Reis, o Rogério Vila Nova e Alexandre Rocha de Azeredo, o Alexandre da Padaria, que protestam os moradores, esqueceram os habitantes do bairro Imperador depois que conseguiram o mandato. “Elegemos dois vereadores aqui na região da Vila Nova, mas esses não estão nos servindo de nada até agora”, reclama um morador.

 

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