IDH da Baixada fica entre médio e alto

Nilópolis novamente em primeiro lugar

 

A Baixada Fluminense não tem nenhuma cidade com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) classificado como “baixo” e “muito baixo”. O ranking foi divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), através do estudo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013.  Essa é a terceira pesquisa divulgada pelo órgão da ONU. As anteriores foram feitas em 1998 e 2003. O IDH vai de 0 a 1 e quanto mais próximo de zero pior é o desenvolvimento humano.

De acordo com o Pinud, Nilópolis continua em primeiro lugar, tendo atingido a marca de 0,753 e Japeri em último, com 0,659. A grande novidade ficou por conta ascensão de Mesquita, que ficou em segundo lugar, mas a posição de Japeri melhorou bastante em relação ao últimos anos, apesar de  permanecer na última colocação.

De acordo com Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, o município de Paracambi está em terceiro lugar (0,720), seguido de São João de Meriti (0,719), ficando Seropédica e Nova Iguaçu empatados em quinto lugar (0,713).

O estudo mostra ainda que Duque de Caxias está em sexto lugar (0,711), Magé em sétimo (0,709), seguido por Guapimirim (0,698), Belford Roxo (0,684) e Queimados (0.680).

 

 

 

Comentários:

  1. Pelos dados publicados aqui no elizeupires.com, podemos observar que não basta ter dinheiro, é preciso aplicá-lo em benefício da população. Tanto é verdade que municípios mais ricos como Nova Iguaçu, perdem para outros bem menores em termos de arrecadação e população. Esta iniciativa da ONU é bem vinda e importante, pois expõe a realidade em valores humanos e não apenas econômicos, mostrando onde é preciso avançar em termos de políticas públicas.

  2. É uma ótima notícia saber que nenhum município da Baixada obteve classificação “baixa” ou “muito baixa”. Mas a novidade perde o encanto se pararmos para refletir o aspecto qualitativo dos itens da pesquisa. Seria muito positivo que os municípios pudessem, a partir desses dados absolutos, implementar ações corretivas no pacote básico educação, saúde e segurança.

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