“É só um deslumbrado com o poder, se achando mais esperto que os outros e acreditando que manda no estado”, dizem sobre Rodrigo Bacellar em ambientes políticos do Rio

● Elizeu Pires

Bacelar cantando e dançando num estacionamento em Londres

Mal assessorado, o que dificultaria em muito uma mudança de comportamento, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, segundo opinião de gente atenta aos fatos políticos no estado, vem sendo muito criticado em alguns gabinetes dos dois palácios mais importantes da capital fluminense. Não veem nele tamanho suficiente para o cargo, muito menos comportamento adequado.

Graças ao esforço do governador Cláudio Castro, Rodrigo Bacellar foi eleito com muita facilidade para comandar a Casa, mas hoje, de acordo com um deputado com muitos anos de parlamento, não tem mais aquele apoio todo. O bambambã da “República de Cambuci”, no comando da Alerj há apenas três meses, passou a ser visto nos ambientes de poder apenas como “um deslumbrado”, como alguém que “se acha mais esperto que os outros”, um político “sem tamanho suficiente para ocupar a presidência da Alerj, mas pensa que manda no estado.

O jeito Bacellar de ser assusta a muitos e há uma preocupação tirando o sono dos aliados de primeira hora do governador que, acreditam os mais desconfiados, corre risco de não concluir o mandato, exatamente por esta confiança cega em Rodrigo, que levou a Alerj de volta ao olho do furação ao aparecer em um vídeo dançando e cantando em ruas de Londres, e, aparentemente embriagado, puxando o coro da música “lá vem o negão” num estacionamento da capital inglesa.

Gente com acento à mesa do governador não perdoa Bacellar por ter aproximado Castro de empresários como Fernando Trabach, que responde a vários inquéritos e chegou a ser preso pelo menos duas vezes. “Isto não é coisa de um verdadeiro aliado. O governador precisa ser preservado, e não é o que ocorre. Parece que o presidente da Casa quer mostrar que manda no governo, o que quero acreditar não ser real, mas é isto que alguns membros do grupo dele gostam de dizer por aí”, completa o experiente parlamentar.

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria

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Comentários:

  1. Sou advogado e servidor federal adido a 30 anos na alerj., nunca deixei de ser um Profissional Ético nesta Alerj . Trabalhando muito não v meus filhos crescerem .

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