Racha não facilita as coisas para o candidato da ‘máquina’ em Aperibé

Responsável pela cassação do prefeito Flávio Diniz Berriel, o Dezoito, vai disputar sem o cabeça da chapa que ficou em segundo lugar na eleição de 2016

 

A eleição suplementar marcada para o dia 28 de outubro em Aperibé já estava desenhada há mais de um ano quando os dois processos que resultaram na cassação do prefeito Flávio Diniz Berriel, o Dezoito, foram julgados em primeira instância e muitos pensavam que o novo pleito seria disputado pela chapa Vandelar Dias-Inácio Zanata, que ficou em segundo lugar em 2016. Isso não vai acontecer: Vandelar escolheu o vereador Rodolfo Salvador como vive e Zanata foi definido na noite desta segunda-feira, diante de cerca de 250 pessoas presentes na Câmara Municipal, candidato a prefeito pelo PSC, em aliança com o DEM, que indicou Magno Castro, o Magno do Bar, como vice.

Inácio Zanata correu todo o risco quando denunciou o uso da máquina administrativa na campanha de 2016, quando cerca de 400 pessoas foram contratadas por Dezoito através de uma cooperativa, a Cootrab e distribuiu material de construção comprado com recursos públicos, numa flagrante operação de compra de votos. Hoje, quando o nome de Zanata foi definido como cabeça de chapa, muitos dos que apoiaram Vandelar aplaudiram e os aplausos ecoaram na sede governo, cujo chefe interino, Virley Figueira, já foi definido como candidato do PP.

Embora pequena, a cidade de Aperibé deverá ser o centro de atenções das autoridades pelo menos até o pleito de 28 de outubro por conta do histórico de uso da máquina administrativa em campanhas eleitorais: os dois últimos prefeitos eleitos no município perderam o cargo devido à isso.

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