O início da semana foi de corre-corre em Brasília, com muitos candidatos com votação sub judice e parentes deles circulando entre os três poderes, mais precisamente pelos corredores do Judiciário e escritórios de advocacia. O clima entre eles é de ansiedade e apreensão, pois podem ter vencido nas urnas, mas estão sujeitos a não levar a vitória para casa.
Amanhã (17), por exemplo, estarão sendo analisados no plenário do Tribunal Superior Eleitoral os recursos impetrados contra a impugnação do ex-senador Lindberg Farias (PT) e do deputado estado Renato Cozzolino Harb (PP). O primeiro concorreu a vereador no Rio, e o segundo a prefeito de Magé. O último dia para a diplomação é sexta-feira (18). Se eles terão os votos validados só os ministros do TSE podem dizer.
Depois só em fevereiro – Segundo dados do TSE, cerca de 100 candidatos a prefeito em todo o Brasil foram os mais votados, mas os votos ficaram sub judice por conta de indeferimento de registros. Alguns processos já foram julgados. Uns recursos foram acatados, mas a maioria levou pau, o que resulta em eleições suplementares.
Ontem (15), dois políticos que estavam pendurados venceram no TSE: Rafael Miranda, de Cachoeiras de Macacu, e Silvestre Gorini, o mais votado para a Prefeitura de Varre-Sai, minúscula cidade do interior do estado do Rio de Janeiro. Já Eduardo Guedes, de Itatiaia, perdeu por seis votos a um, e haverá eleição suplementar em Itatia.
Além da sessão de julgamento marcada para amanhã, será realizada uma sessão extraordinária de encerramento do Ano Judiciário da Corte, na qual nenhum processo será analisado. Depois, só no dia 1º de fevereiro, quando o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, estará abrindo o ano forense de 2021.
Nós só não estamos entendendo, se é amanhã essa decisão e não é nem 50% favorável ao Renato Cozzolino, Porq eles já estão postando nas redes sociais como positivo pra eles esse julgamento!