● Elizeu Pires
Ao que parece, o gosto pelas organizações sociais, as manjadas OSs – entidades ditas “sem fins lucrativos” – nutrido pelo grupo do deputado Luiz Antônio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho, que controla o setor de saúde em Nova Iguaçu, contagiou também o prefeito de Queimados.
É que após fazer um contrato de cerca de R$ 40 milhões com o Instituto de Medicina e Projeto (IMP) – que passou a ser chamado no estado de “OS sem dono” depois de o homem que assina pela instituição ter dito nada ter a ver com ela -, responsável pela maternidade municipal, o prefeito Glauco Kaizer resolveu entregar a esse tipo de gestão o atendimento primário, o que será feito ao custo anual estimado em R$ 57,7 milhões. Como o contrato que está sendo licitado é de dois anos, a terceirização da administração dessas unidades pode passar da casa dos R$ 110 milhões no período.
Pelo que está no edital do processo de seleção publica que tramita desde o último dia 17, a estimativa de gasto com mais uma OS no município é de R$ 4.811.016,12 mensais, o equivalente a R$ 57.732.193,49 por ano, o que vai a R$ 155,4 milhões no período de dois anos estipulado no edital para o contrato.
De acordo como o documento, a OS que vencer a seleção vai administrar a Vigilância em Saúde, unidades da Clínica da Família, Unidade Básica de Saúde, Ambulatório de Saúde Mental, Centro de Apoio Psicosocial (CAPS), Residência Terapeutica, Casa do Idoso, Centro de Tratamento Médico e Centro de Tuberculose.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados
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