Decisão atinge também dois ex-secretários, diretor de hospital e dono de empresa de alimentação
A pedido do Ministério Público, a Justiça decretou a indisponibilidade de bens do prefeito de Nova Friburgo, Renato Bravo (foto). A decisão tomada numa ação civil pública por improbidade administrativa, atinge ainda os ex-secretários municipais, Suzane Menezes (Saúde) e Bruno Cesar Villas Boas de Moraes (de Governo), Paulo Eduardo de Souza, ex-diretor-geral do Hospital Municipal Raul Sertã, além da empresa Global Trade Indústria de Alimentação e de seu sócio administrador, Ricardo Silveira Mora.
O bloqueio no valor de R$ 377.667,00 corresponde a prejuízo causado aos cofres públicos, mais precisamente ao Fundo Municipal de Saúde. De acordo com investigações do MP, “ficou comprovado conluio estabelecido entre os denunciados, para a prática de diversas ilegalidades quando da contratação da empresa para fornecimento de refeições aos pacientes e funcionários do hospital”.
O Ministério Público aponta que uma dispensa de licitação foi direcionada à Global Trade Indústria de Alimentação para que ela pudesse ser contratada para prestar o serviço.
*O espaço está aberto para manifestação do prefeito de Nova Friburgo.