Elizeu Pires
Embora reeleito com 82,57% dos votos, o prefeito de Resende, Diogo Balieiro Diniz (DEM), começou o segundo mandato sem motivos para comemorar quando o assunto é a geração de emprego e renda na cidade, uma das mais combalidas do Sul Fluminense em relação ao desemprego. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em junho de 2020 a Princesinha do Vale já contabilizava quase 900 novos desempregados, um saldo negativo de quase 500 postos de trabalho, uma vez que, no mesmo período, aproximadamente 400 trabalhadores conseguiram colocação no mercado de trabalho formal, segundo informações do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged).
Ainda que seja um problema global, agravado pela pandemia de covid-19, o desemprego é ainda maior em cidades onde os gestores não souberam, ou não quiseram, fazer o dever de casa quando o assunto é o desenvolvimento da economia local. Para os observadores mais atentos, este é um grande calcanhar de Aquiles do governo de Balieiro, que teria deixado a geração de emprego e renda de lado para se empenhar na reforma de prédios públicos, boa parte para imprimir a tinta azul de seu governo nas superfícies até então revestidas por cacos de cerâmica coloridos de se antecessor, José Rechuan.
A estagnação econômica em Resende teria começado nos últimos anos do governo de Rechuan e continuado na gestão de Balieiro, considerado por muitos um prefeito populista, mais preocupado em marcar presença nas redes sociais do que promover alternativas relacionadas a geração de emprego e renda na cidade. Há quem diga que o desemprego em Resende só não é maior do que o número de fotos de Diogo postadas nas redes sociais.
*O espaço está aberto para manifestação do prefeito de Resende.
Desemprego é geral nas indústrias, eu sou uma vítima após 26 anos em uma organização. Mas na verdade estás empresas estão se apoiando na COVID, para mandar embora pessoas com salários acima do posto de trabalho que realiza, para justificar a troca por mais jovens com salários iniciais dos postos mais baixos, hipocrisia começa nas empresas. Pegam muitos estagiários para realizarem trabalhos de postos que deveriam ter contratos indeterminados, e por aí vai…com isso os mais velhos focam aí na correria. Criticar o governo é fácil, precisa ir mais fundo nas investigações.