Japeri, por exemplo, tem 40 mil moradores a mais e gasta menos R$ 2,5 milhões com o mesmo serviço
● Elizeu Pires
Com pouco mais de 56 mil moradores, Rio Bonito, município da sub-região Leste do estado do Rio de Janeiro, deveria estar com suas limpinhas e sua população não ter do que reclamar em relação à coleta de lixo. Pelo menos é o que sugere o fato de a gestão do prefeito Leandro Pereira Neto, o Leandro Peixe (Republicanos), estar pagando bem mais acima do valor gasto por prefeituras de municípios maiores com o mesmo serviço.
A coleta de lixo – objeto de muitas queixas por parte dos moradores – é feita pela empresa FGC Pavimentação e Construção Civil, que teve um contrato firmado em 29 de novembro de 2021 pelo valor de R$ 10,3 milhões, aumentado para R$ 12,2 milhões, superando em R$ 2,5 milhões o total gasto por ano pela Prefeitura de Japeri, na Baixada Fluminense.
De acordo com o IBGE Japeri 96.289 habitantes, o que significa uma produção de lixo superior a de Rio Bonito. Entretanto, a administração da prefeita Fernanda Ontiveros (PT), tem um contrato com valor global de R$ 9.720 milhões firmado com a empresa Perola Serviços e Transportes, para atender todo o município.
Enquanto Japeri com 40 mil moradores a mais gasta R$ 810 mil mensais com a coleta de lixo, o mesmo serviço em Rio Bonito está custando R$ 1.017.382,45 por mês.
*O espaço está aberto para manifestações da Prefeitura de Rio Bonito