Queixas de precariedade no atendimento envolve falta de médicos, de medicamento e dificuldades para realizar um simples exame
● Elizeu Pires
A quantas anda o atendimento nas unidades municipais de saúde de Queimados? Se a pergunta for dirigida ao prefeito Glauco Kaizer ou à secretária Marcelle Pires Peixoto, a resposta deve ser mais ou menos essa: “tudo a mil maravilhas”. Só que não. Pelo menos na opinião de quem depende dos serviços prestados. Queixam-se da falta de médicos, de medicamentos e da dificuldade encontrada para marcar um simples exame.
Se a pergunta envolver as unidades com gestão terceirizada, as queixas aumentam ainda mais. O Centro Especializado no Tratamento de Hipertensão e Diabetes (Cethid), por exemplo, era considerado referência na gestão anterior, mas hoje, reclamam por lá, a coisa está de mal a pior, isso porque, protesta quem depende dessa unidade que está sobe responsabilidade do Instituto Se Liga, a Secretaria de Saúde não estaria fiscalizando como deveria a execução do contrato.
De acordo com as queixas de usuários da rede, para ser considerada ruim a situação verificada no setor de saúde de Queimados precisa melhorar muito, e o quadro não seria nada diferente no Hospital Maternidade Municipal, que desde junho de 2022 é administrado pela OS Instituto de Medicina e Projeto (IMP), que ganhou um contrato de R$ 40 milhões a partir de um processo licitatório na modalidade chamamento público, no qual concorreu praticamente sozinho.
Durante o tramite a Secretaria de Saúde desclassificou cinco instituições, qualificando apenas o IMP e o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (IDEAS), que no dia na apresentação das propostas sequer enviou um representante.
*O espaço está aberto para manifestação da Secretaria Municipal de Saúde de Queimados