● Elizeu Pires

O presidente interino da Câmara Municipal, cargo que ocupa afastamento do titular Elerson Leandro Alves, o vereador Antônio Chrispe de Oliveira, o Tuninho Vira Virou (PP), marcou para a próxima terça-feira (9), a sessão que vai deliberar sobre a destituição de Elerson, que só aceitou concorrer ao cargo por insistência do prefeito Glauco Kaizer, que tem maioria na Casa e lhe garantiu os votos necessários.

Com a destituição do presidente eleito, o interino fica a vontade para marcar uma nova eleição para compor a mesa diretora, consolidando, na opinião de alguns observadores, a entrega do controle da Câmara ao deputado federal Max Lemos (PDT), o adversário mais forte do prefeito e que pretende enfrentar Glauco nas urnas em outubro.

“Que a destituição vai ser aprovada por pelo menos 12 dos membros da Casa ninguém dúvida. O que se sabe é o que poderá acontecer daqui para frente. Será que o prefeito está seguro no cargo? Há quem ache que não”, diz um frequentador assíduo dos ambientes de poder no município.

Aparentemente com pressa para se firmar como presidente da Câmara Municipal, cargo que ocupa interinamente desde o afastamento do titular Elerson Leandro Alves, o vereador Antônio Chrispe de Oliveira, o Tuninho Vira Virou (PP), marcou para a próxima terça-feira (9), a sessão que vai deliberar sobre a destituição de Elerson, que só aceitou concorrer ao cargo por insistência do prefeito Glauco Kaizer, que tem maioria na Casa e lhe garantiu os votos necessários.

Com a destituição do presidente eleito, o interino fica a vontade para marcar uma nova eleição para compor a mesa diretora e, possivelmente, se eleger para o cargo e consolidar a entrega do controle remoto da Câmara ao deputado federal Max Lemos (PDT), o adversário mais forte do prefeito e que pretende enfrentar Glauco nas urnas em outubro.

“Que a destituição vai ser aprovada por menos 12 dos membros da Casa ninguém dúvida. O que se questiona é o que poderá acontecer daqui para frente. Será que o prefeito está segundo no cargo? Quem vai saber…”, diz um frequentador assíduo dos ambientes de poder no município.

Conforme foi revelado, o afastamento de Elerson teria sido sustentado por gente de fora e o objetivo não seria é o de deixar o comando da Casa com o agora presidente interino. A ideia seria provocar uma nova eleição da mesa diretora, para que Elerson possa ser substituído, sem insegurança jurídica, por algum parlamentar ligado ao deputado federal Max Lemos, pré-candidato a prefeito do PDT.

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