● Elizeu Pires
Em 2020, enfrentando uma azeitada máquina administrativa e com pouquíssimos recursos para a campanha, ele ficou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Itaguaí. Trata-se de Antonio Donizete Gasparino de Jesus (foto) mais conhecido como Donizete, que concorreu pelo Cidadania e perdeu para Rubem Vieira, o Dr. Rubão, por uma diferença de apenas 1.032 votos. Agora filiado ao União Brasil, ele volta ao cenário, confirmando sua pré-candidatura.
Empresário do setor de logística, Donizete se sente preparado para governar o município, ao qual, acredita, tem muito a oferecer. “Como gestor da minha empresa aprendi a importância de enxergar e entender as reais necessidades das pessoas ao meu redor, buscando sempre valorizar o potencial de cada um, para que pudéssemos crescer juntos por meio das atividades diárias e projetos elaborados para um futuro melhor. Assim, eu comecei a sonhar também com uma Itaguaí mais próspera e desenvolvida. A nossa cidade precisa ser governada por um prefeito que traga para perto os servidores, escute a população com atenção e dignidade, impulsione a iniciativa privada para a geração de novas oportunidades de empregos diretos e indiretos e, principalmente, ofereça saúde e educação de qualidade a todos”, afirma.
Anseio por mudança – Segundo Donizete, suas andanças pelo município lhe mostram uma população ansiosa por dias melhores. “Em cada lugar, percebo uma vontade de mudança. A cidade quer uma nova realidade de vida”, diz.
O pré-candidato destaca que tem notado que todos clamam por socorro, por melhorias na saúde e na educação, por exemplo, que são as garantias básicas de uma sociedade. “Nas minhas conversas ‘olho no olho’, vejo esperança em cada cidadão itaguaiense. Eu sou do povo e tenho uma gratidão imensa com a nossa cidade. Quero servi-la com amor e respeito por tudo de maravilhoso que ela já me deu. Esse projeto faz parte da minha trajetória e está nas mãos de Deus, como faço com tudo aquilo que me comprometo na vida”, enfatiza.
Cidade esquecida – Para Donizete, a sensação de hoje é que os itaguaienses estão vivendo num município esquecido. “Parece uma cidade abandonada, que deixa o seu maior tesouro, a vida da população, sem muitas expectativas. Infelizmente, vejo uma Itaguaí com as ruas sujas, cheia de mato alto e incontáveis buracos até mesmo nas principais vias de acesso. Também são muitas reclamações dos moradores quanto à espera longa por atendimentos e consultas médicas e à falta de medicamentos na farmácia popular”, destaca.
“No que diz respeito ao comércio, observo várias lojas fechadas. Nesse contexto, gostaria de lembrar que uma lei ambiental implementada na atual gestão vem gerando desmotivação para a permanência e a chegada de novas empresas no município. Isso porque, segundo as queixas do empresariado, os valores das compensações ambientais são exorbitantes. Outro aspecto que a classe sempre aborda em encontros dos quais participo nos bairros é a demora na emissão de alvará”, se estende, afirmando que “é necessário, sim, preservar o meio ambiente, mas também manter e gerar as oportunidades de empregos diretos e indiretos”.
“Entendo que é viável proporcionar uma compensação justa e equilibrada, para que Itaguaí possa ser cada vez mais atrativa para novos investidores. Sou amigo da natureza – especialmente a nossa Itaguaí, que foi desenhada pelas mãos do nosso Criador –, mas também acredito no desenvolvimento socioeconômico sustentável para o bem do povo”, conclui.