Itaguaí: PT corta as asas do prefeito da Ferrari amarela

Luciano Mota quer disputar eleição sem sequer estar filiado ao partido

● Elizeu Pires

Além da Ferrari, foram apreendidos mais dois veículos e um helicóptero – Imagens: Banco de Dados

Cassado sob a acusação de prática de corrupção, o ex-prefeito de Itaguaí, Luciano Mota, está tentando voltar ao cenário político de forma errada. Ele se lançou à Prefeitura pelo PT e até teve o nome aprovado numa convenção relâmpago realizada pelo diretório municipal no último dia 5. Só que deu ruim para ele e para executiva local da legenda.

Na tarde desta quinta-feira (15) a direção estadual do PT emitiu nota dizendo que Mota sequer está filiado ao partido. “Diante dessa enorme falta de respeito ao estatuo do PT, a direção estadual do partido e a Federação Fé Brasil anularam a convenção local e decidiram pela coligação com PRD, apoiando assim o candidato Gil Torres e fazendo a indicação do candidato a vice-prefeito Doutor Marcos Barreto, um dos quadros políticos mais importantes da cidade de Itaguaí”, conclui.

Luciano foi eleito pelo PSDB em 2012 e dois anos depois foi afastado do cargo pela Justiça Federal e posteriormente cassado pela Câmara de Vereadores. Chamado de “prefeito ostentação”, Mota ficou conhecido como o  “prefeito da Ferrari amarela”, um dos veículos que foram apreendidos na operação que o tirou da cadeira. Ele também usava um helicóptero.

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