Nova Iguaçu tem silêncio barulhento sobre presidência da Câmara de Vereadores para o próximo biênio

● Elizeu Pires

Da atual composição da Câmara – presidida pelo prefeito eleito Dudu Reina (centro) foram reeleitos todos é o nome do novo presidente, diz o “silêncio barulhento” não sairá dos novatos – Foto: CMNI

Saltando de 11 para 23 vereadores a partir de 1º de janeiro, a Câmara Municipal de Nova Iguaçu será mais governista que nunca. A coligação formada em torno do prefeito eleito Dudu Reina (PP) conquistou 20 cadeiras, bloco que deverá contar com o reforço dos dois eleitos pelo PDT, ficando o único vereador teoricamente de oposição, Danielzinho da Padaria (União), batendo lata sozinho, isso se já não tiver mudado de lado antes mesmo da diplomação.

Com tanta tranquilidade assim, há margem mais que suficiente para eleger com folga o presidente da Câmara que se pretender, mas tem gente se achando eleito que sequer está sendo pensada para comandar a Casa no próximo biênio.

É o caso, por exemplo, de Elton Cristo (PP), que em seus devaneios conta nos dedos os votos que imagina que terá. Esse, pelo que se desenha, se insistir com isso, deverá ter apenas o próprio, enquanto Manoel Barreto (PL), que também sonha com a presidência da Câmara, já está sendo convencido de que a realidade é bem outra, e que em política, assim como em mar de peixe grande é melhor nadar em cardume que enfrentar as correntes sozinho.

Na verdade, quem está próximo do núcleo de poder sabe muito bem quem será o candidato do governo, mesmo apesar do “silêncio ensurdecedor” que se faz sobre o assunto, assim como se percebe que poderá haver uma candidatura única e que o nome a ser indicado deverá vir do PP, mesmo que nada disso tenha saído dos ambientes de poder.

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