Dados obtidos pelo MP revelam que servidores efetivos também estariam no rolo
A famosa “rachadinha”, como é chamada a devolução de parte dos vencimentos de assessores nomeados nos gabinetes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro é mais ampla do que se verificou até agora e pode não ter chegado fim. O Ministério Público ampliou a quebra de sigilo de servidores da Casa e constatou que funcionários do quadro efetivo também estão participando do esquema, conforme revelou neste domingo a jornalista Maria Luisa de Melo, na coluna Informe do Dia, do diário carioca O Dia. As investigações começaram a partir da descoberta de que 74 assessores de 22 deputados fizeram movimentações milionárias em suas contas e que os depósitos coincidiam com as datas de pagamento. Além de depósitos de assessor para assessor, foram constatados também de efetivo para efetivo e as investigações continuam.