Sucessão estadual: aumenta coro dos que gritam pela indicação de Rogério Lisboa para vice-governador

● Elizeu Pires

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Que o ex-prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa (foto) vai concorrer nas eleições de 2026 todos nos ambientes políticos da Baixada Fluminense têm certeza. A dúvida é em relação ao cargo, se vai ser mesmo o deputado estadual, pois uma corrente forte puxa o nome dele para compor uma chapa majoritária como vice, pretensão que só aumentou depois que o ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB), que apesar de estar inelegível, anunciou que pretende lançar-se a governador.

Atualmente no PP, Rogério tem toda a atenção do pré-candidato do PSD, Eduardo Paes, único nome declarado até agora. Como seu partindo está numa federação com o União Brasil, que almeja uma candidatura própria, Lisboa teria de trocar de legenda se for convidado a ser o companheiro do prefeito da capital fluminense.

Pelo que está em andamento a federação PP/União vai ter de lançar outro nome para a sucessão de Claudio Castro, pois o destino do presidente da Alerj, Ricardo Bacellar, deverá ser mesmo o Tribunal de Contas, se as tratativas para que o conselheiro José Graciosa antecipe a aposentadoria que só deveria acontecer em 2029 derem o resultado pretendido.

Rogério – que entrou para a vida pública como vereador, já foi deputado estadual e federal – conquistou o mandato de prefeito no segundo turno em 2016, com 63,91% dos votos, mas sua grande vitória veio em 2020, quando foi reeleito logo no primeiro turno, batendo nove concorrentes, três deles com mandatos de deputado.

O homem que deixou a Prefeitura com mais de 70% de aprovação e conseguiu – com apoio do deputado federal Dr. Luizinho – fazer o sucessor logo no primeiro turno (74,77%) é melhor visto entre os prefeitos da Baixada que Washington Reis, chamado de “espalha montinho” por boa parte dos políticos da região.