Dez meses depois: Polícia cumpre mandado contra suplente suspeito de execução de vereador em Magé

● Elizeu Pires

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Quase 10 meses após o assassinato do vereador Silmar Braga, do Progressista (foto), ocorrido na manhã de 20 de janeiro deste ano no bairro Nova Marília, em Magé, a Polícia fez a primeira operação ostensiva contra um suspeito de participação no crime, que foi executado por um homem que chegou pilotando uma motocicleta com a placa coberta e disparou várias vezes contra o político, que chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. O assassinado usava capacete e vestia um macacão laranja.

No âmbito das investigações agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense fizeram esta semana uma operação de busca e apreensão em três endereços do militar reformado e suplente de vereador na Mário Jorge Soares Gentil. Em um dos endereços dele, em Duque de Caxias, os policiais apreenderam quatro fuzis, duas pistolas, um revólver, rádios comunicadores e anotações financeiras.

Mário Gentil – que concorreu a vereador pelo Solidariedade e ficou na primeira suplência do partido, com 1945 votos – já tinha prestado depoimento antes como testemunha, mas passou a ser investigado como suspeito, por conta de supostas desavenças e da rivalidade política com a vítima.

A vaga aberta na Câmara de Vereadores pela morte de Silmar ficou com Elenilson Medeiros Batista, mais conhecido como Pará de Mauá, até então primeiro suplente do PP.

Horas depois da operação Mário postou um vídeo no qual diz não temer nenhuma acusação e que está à disposição da Justiça.

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