Dinheiro a mais pode não ser garantia de pagamento na Saúde de Queimados e terceirizados já começam a temer um Natal de mesa vazia

● Elizeu Pires

A matéria “Está fazendo o que com os recursos da Saúde, prefeito?” Perguntam lá pelas bandas de Queimados, repercutiu como um alerta entre os trabalham duro para fazerem funcionar as unidades de atendimento médico sob administração terceirizada contratada na gestão do prefeito Glauco Kaizer, que a julgar pelos atrasos nos repasses que garantem salários e manutenção dessas unidades não pode nem alegar falta de dinheiro.

Pelo menos é o que sugerem os registros do Fundo Nacional de Saúde, que apontam total de repasses de recursos ao município acima da soma verificada durante o ano passado. Em 2024 a Prefeitura de Queimados recebeu do FNS a soma de R$ 67.994.856,01, e 2025 ainda no penúltimo mês, já apresenta um volume maior de recursos.

Até 31 de outubro as transferências fundo a fundo para o exercício de 2025 somaram R$ 68.829.628,70. Entrados os primeiros repasses de novembro, o total transferido é agora de R$ 69.415.074,68, e a estimativa é de que até 31 de dezembro os repasses referentes a 2025 cheguem a cerca de R$ 80 milhões.

O medo que paira nos ambientes de trabalho na rede municipal de saúde entre os profissionais terceirizados é de que o atraso nas faturas emitidas pelas gestoras terceirizadas possa vir a afetar o pagamento dos salários e o décimo terceiro, abono de Natal que faz a diferença em milhões de lares brasileiros.

*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados

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