… apesar de alagamentos e quedas de árvores
As chuvas que causaram estragos em pelo menos 22 cidades do estado do Rio de Janeiro, em Macaé, no Norte Fluminense, apenas lavaram as ruas. Apesar de a Lagoa de Imboassica ter jogado água para fora, não houve maiores problemas. Isto porque, segundo a Prefeitura, além da limpeza das vias públicas no dia a dia, há um trabalho preventivo, como o da limpeza dos bueiros por exemplo, feita antes de qualquer possibilidade de chuvas.
As operações de limpeza foram intensificadas ontem (2) e nesta terça-feira (3) em vários pontos para desobstrução das vias em locais onde houve queda de árvores. Na localidade de Nova Macaé, por exemplo, uma arvore caiu sobre a rede elétrica, obstruindo toda a via. Na Rua Agenor Caldas, em Imbetiba, também houve queda e uma placa de sinalização, solta pelo vento, caiu na pista no mesmo bairro, ocorrências de pouco vulto apesar do grande volume de água que desabou sobre a cidade.
Prevenção faz a diferença e evita mortes – Em todo o estado, de acordo com dados da Defesa Civil, 5.300 pessoas ficaram desabrigadas e ou desalojadas por conta dos estragos causados pelas chuvas. Na Baixada Fluminense, Magé, Mesquita, Belford Roxo, Queimados e Seropédica foram os municípios mais atingidos. Foram registrados desabamentos de casas na região e na Zona Oeste do Rio, e o lixo é apontado pelos técnicos como principal complicador.
Nos bairros mais distantes dos centros dessas cidades normalmente a coleta é feita apenas uma vez por semana, mesmo assim o serviço não cobre todas as localidades, gerando uma combinação fatal: excesso de chuva, lixo nas ruas e bueiros entupidos.
Até o final da tarde desta terça-feira a Secretaria Estadual de Defesa Civil havia computado cinco mortes relacionadas às chuvas fortes que caíram na região metropolitana de sábado (29) até a segunda-feira (2), e seis casas desabaram no Jardim América, na Zona Norte. Em Realengo e na Taquara, na Zona Oeste, o lixo foi apontado como vilão pela própria Prefeitura.