“Quer prevenir? Chama a VIH!” Em Magé, esta inovação se apresenta em um sistema de inteligência artificial de ponta, integrando tecnologia avançada na otimização dos serviços públicos de saúde, direcionados para o setor de infectologia, atuando diretamente no acolhimento, prevenção, suporte e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
A VIH, atendente virtual do Serviço de Infectologia Municipal, é uma IA avançada, capaz de realizar até 180 mil atendimentos mensais, aproximadamente 6 mil diários. Ela também capta a intenção do usuário através da linguagem natural. Assim que as necessidades são expressas, ela fornece respostas alinhadas, transformando a prestação dos serviços em algo mais acessível e eficiente. Isso amplia a capacidade e a qualidade dos serviços no setor de saúde direcionados à população de Magé.
A secretária de Saúde, Larissa Stort, também ressalta a capacidade de aprendizado em tempo real da VIH. Conforme mais interações ocorrem, mais ágil e precisa ela se torna. Há também um painel de atendimento, permitindo que moradores de Magé conversem diretamente com a equipe de atendimento.
“Além de captar a intenção do usuário, ela também possui aprendizado em tempo real. Isso significa que quanto mais as pessoas interagem com ela, melhor e mais ágil ela se torna. Além disso, a VIH possui um painel de atendimento que permite aos moradores de Magé serem transferidos para conversar diretamente com nossa equipe de atendimento. Isso garante inteligência de atendimento, sigilo garantido ao cidadão e facilidade de acesso ao serviço”, destaca.
Este avanço na saúde de Magé é um reflexo do poder da inteligência artificial em transformar e otimizar os serviços públicos. “A implementação da VIH demonstra um compromisso com a inovação e um passo importante na modernização dos serviços de saúde da cidade, garantindo respostas rápidas e precisas às necessidades dos cidadãos”, completa a secretária de Saúde.
Avanços – A Secretaria de Saúde tem implementado estratégias eficazes no combate ao HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis, com um corpo médico formado em quase sua integralidade por profissionais da UFRJ. Dados recentes indicam avanços significativos; 1.198 pacientes continuam em tratamento, evidenciando a adesão e a eficácia do programa de saúde. Além disso, 120 casos foram identificados através da busca ativa, uma estratégia que visa alcançar aqueles que ainda não foram diagnosticados devido a barreiras como medo, preconceito ou desinformação.
A Secretaria de Saúde também está atuando para reverter casos de abandono do tratamento. Até o momento, 167 pacientes foram identificados nessa situação, e esforços estão sendo feitos para trazê-los de volta ao programa de tratamento, com 7 pacientes já resgatados e reintegrados. Essa iniciativa é complementada por eventos de conscientização, o que reforça o compromisso do governo municipal com a educação e prevenção.
(Via Ascom/PMM)