
Moradores de Imbariê, Santa Lucia e Parada Angélica buscam socorro em Piabetá
De janeiro de 2017 a julho deste ano o Fundo Nacional de Saúde repassou R$ 714,9 milhões para Duque de Caxias. No mesmo período o FNS transferiu R$ 161,4 milhões para Magé, quatro vezes menos que o total destinado ao município governado pelo prefeito Washington Reis. Que Caxias, com pelo menos três vezes mais habitantes que Magé tem de receber mais recursos que a cidade do prefeito Rafael Santos de Souza, é fato e tem de ser assim mesmo. O complicado é um município com menos dinheiro e uma estrutura menor ser o pronto socorro da cidade maior, que tem como gestor um político que se acha o melhor da Baixada Fluminense, a ponto de pretender estender seus domínios pela vizinhança, preparando-se para lançar irmãos e agregados em territórios alheios.
Com dois hospitais e unidades básicas espalhadas por seus distritos, Magé vem socorrendo Duque de Caxias com atendimento médico há pelo menos 10 anos, mas o volume de pacientes caxienses que chega à Magé diariamente aumentou muito de 2013 em diante. A estimativa é de que atualmente ao menos 40% das pessoas atendidas nas unidades de Piabetá residam em Duque de Caxias, onde quem precisa de uma consulta pediátrica, por exemplo, tem de madrugar na fila do Hospital Infantil Ismélia da Silveira, que distribui senhas uma única vez por mês.
De acordo com dados do Fundo Nacional de Saúde, Duque de Caxias recebeu repasse total de R$ 213.628.802,29, R$ 319.440.229,45 em 2018 e R$ 181.922.183,31 entre janeiro e julho deste ano.
Em relação ao município de Magé os números são bem mais modestos: R$ 48.008.835,59 em 2017, R$ 73.777.248,95 em 2018 e R$ 53.630.052,03 entre janeiro e julho deste ano.
Matéria relacionada: