Parlamentares são acusados de organização criminosa
Acusados da prática dos crimes de organização criminosa e corrupção, os vereadores Paulo Igor da Silva Carelli, Ronaldo Luiz de Azevedo Carvalho, Luiz Antonio Pereira de Aguiar, Wanderley Taboada e Reinaldo Meirelles de Sá teriam dado prejuízo de R$ 850 mil aos cofres públicos de Petrópolis, cidade da Região Serrana do estado do Rio de Janeiro. Denúncia neste sentido foi ajuizada pelo Ministério Público, em ação aceita pelo 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio, que também manteve o afastamento dos acusados de suas funções, além de proibir a comunicação entre eles.
A ação é resultado da operação Sala Vip, realizada em janeiro de 2019, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços dos parlamentares e de empresários suspeitos de ligação com um esquema de pagamento de propina em troca de favorecimento em processos licitatórios da Câmara, no período em que a Casa foi presidida pelo vereador Pedro Igor.
Na verdade a Sala Vip foi a segunda operação do Ministério Público contra a Câmara de Petrópolis. Em abril de 2018 aconteceu a operação Caminho do Ouro, através da qual foram decretadas as prisões dos vereadores Paulo Igor e Luiz Eduardo Francisco da Silva, Dudu, que não está citado no processo da Sala Vip. Na Caminho do Ouro foram apreendidos R$239 mil na cada do empresário Wilson da Costa Ritto Filho, R$ 155 mil em dinheiro na de Paulo Igor.
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