MPF denuncia ex-prefeito de Paraíba do Sul e ex-presidente do Detro por lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro

Elizeu Pires

“Quem planta competência colhe resultados”. Esse era o slogan de Rogério nos tempos de prefeito em Paraíba do Sul

Duas vezes prefeito de Paraíba do Sul e presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) na segunda gestão do governador Sergio Cabral, Rogério Onofre foi denunciado pela  Força-Tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal no Rio, por lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro relacionados. Ele é apontado como um dos cabeças de uma organização criminosa que, segundo o MPF, foi instalada no sistema de transporte público no estado. Também foi denunciada no mesmo processo a mulher dele, Dayse Deborah Alexandra Neves, além de outras sete pessoas. Alguns dos denunciados firmaram acordos de colaboração premiada, prestando informações que levaram o MPF a constatar os crimes.

De acordo com as investigações, entre 2010 e 2017 Rogério Onofre e Dayse “praticaram oito atos de lavagem de dinheiro por intermédio de organização criminosa, com a realização de operações de compra e venda de imóveis em nome de terceiros, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais”, transações que somaram R$ 20.561.817,00, alem de manterem R$ de US$ 8,3 milhões numa conta aberta no exterior em nome de uma offshore.

Na denúncia, o MPF aponta que Rogério Onofre e Dayse, entre 2010 e 2017, praticaram oito atos de lavagem de dinheiro por intermédio de organização criminosa, com a realização de operações de compra e venda de imóveis em nome de terceiros, nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais, no valor de R$ 20.561.817,00. Entre 2014 e 2016, o casal também manteve conta no exterior, em nome de uma offshore, com o montante de USD 8.341.420,86.

Documento relacionado:

Denúncia do Ministério Público Federal

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