Elizeu Pires

Secretarias municipais de Saúde a parte, a fixação do deputado Luiz Antonio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho (PP-RJ), parece ser mesmo a cadeira Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, embora o nome que mais forte ecoe pelos corredores do poder em Brasília para suceder o general seja o do também deputado Ricardo Barros (PP-PR), apesar de Barros ser engenheiro. Em nenhum momento alguém do Palácio do Planalto veio a público dizer que o deputado do Rio está no páreo. Além disso, nos últimos dias os olhos do governo se voltaram para Ludhmila Hajjar, que trabalha na linha de frente contra a covid-19 nos principais hospitais, e para Claudio Lottenberg, do primeiro time do Hospital Israelita Albert Einstein.

Visto por alguns colegas da bancada como defensor da atuação de organizações sociais na gestão da saúde pública, Luizinho praticamente já ganhou a Secretaria de Nova Iguaçu, faltando apenas – segundo gente do grupo dele – a saída do atual titular da pasta, Manoel Barreto, para um apadrinhado dele assumir, assim como já aconteceu em Magé.

Segundo alguns companheiros parlamentares, chega a ser vergonhoso o esforço que estaria sendo feito para que Luizinho venta sentar na cadeira mais alta do Ministério da Saúde. “Uma coisa que já ficou feia”, diz um deles.

*O está aberto para manifestação dos citados na matéria.