A ampliação do transporte dutoviário de gás natural resultará em receita para os dois municípios

Atualmente recebendo repasses dos royalties do petróleo com base em números defasados, os municípios de Magé e Guapimirim vão duplicar a receita advinda dessa compensação financeira paga pela Petrobras quando o gasoduto Cabiúnas-Reduc estiver conectado ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), através do gasoduto Guapimirim-Comperj I, que está em fase de conclusão. Embora grande parte das obras do complexo estejam paradas, a refinaria que faz parte do projeto está quase concluída e deverá entrar em operação em 2017. As estimativas apontam que Magé e Guapimirim, cidades que estão inseridas na Zona de Produção Secundária, deverão ter 100% de aumento nos repasses feitos pela a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Com as obras bem adiantadas, o gasoduto Guapimirim-Comperj I vai escoar o gás natural a ser produzido em Itaboraí até a rede que transporta o produto fabricado em Campos. Para o sistema não ficar sobrecarregado a Petrobras já projetou o Guapimirim-Comperj II, que, segundo análise do Tribunal de Contas da União, terá o custo global de R$ 134,8 milhões. Esse segundo sistema será privatizado e a análise do TCU foi feita justamente na proposta de desestatização.

Atualmente Magé recebe royalties com base no universo de 101.067 moradores nas localidades cortadas por dutos e com a entrada em operação do novo sistema esse universo e o volume transportado serão ampliados. No caso de Guapimirim o repasse é feito hoje com base no número total de habitantes informado à ANP em 2010 pelo IBGE, 51.483 moradores. O aumento no recebimento dos royalties em relação a Guapimirim se dará por conta do segundo gasoduto.

 

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