A nova sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Edifício Lúcio Costa, foi oficialmente inaugurada na tarde desta terça-feira (10). A sessão solene aconteceu na galeria do novo plenário, com o descerramento de duas placas em homenagem à atual Mesa Diretora e à gestão anterior, responsável pelo início das obras.
“A nova sede marca um novo tempo no Parlamento, de adaptações a uma nova realidade, que exige modernidade, economia e principalmente transparência”, declarou o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), reconhecendo os esforços da antiga gestão da Casa. “Hoje, neste ato, reunimos também os prefeitos de todas as regiões do estado para dizer que a Casa está aberta a vocês e, se Deus quiser, com o fim da pandemia, estará de portas abertas ao povo novamente”, reforçou Ceciliano.
A nova sede abriga estruturas que atendem o que antes ocupava três unidades, que funcionavam em endereços diferentes. A construção, da década de 1960, foi modernizada para oferecer um ambiente mais seguro, sustentável e econômico. “Passei pela Assembleia da Guanabara, depois veio o Tiradentes e agora tenho o privilégio de testemunhar o nascimento desse novo prédio. E prédios são só isso, feitos de cimento, vidros, esquadrias… Eles só existem se existirem pessoas como Ceciliano, que conseguem dar vida a todo esse espaço”, comentou o deputado Átila Nunes (MDB), que está no 12º mandato.
Outro destaque do prédio é a maior acessibilidade, como pontuou a ex-deputada Tânia Rodrigues, que participou da formulação do projeto. “O deputado que seja portador de deficiência, que use cadeiras de rodas ou que tenha dificuldade de locomoção, como os mais idosos, terá um espaço em que poderá exercer seu mandato com dignidade”, elogiou. “No Palácio Tiradentes, eu não conseguia usar o púlpito para discursar, não conseguia ir à Mesa Diretora para falar com o presidente. Aqui, foi a primeira vez que eu consegui ficar do lado do presidente para conversar com ele”, disse.
Além das homenagens aos parlamentares das duas gestões, os servidores da Casa também foram prestigiados, na figura dos engenheiros Thaylla de Souza e Antônio Pádua e do diretor-geral da Casa, Wagner Victer. “A sensação de dever cumprido é muito grande e muito boa. Foi uma obra muito bem conduzida, com um resultado que agradou a todos os funcionários e parlamentares”, disse Pádua, que é subdiretor de Engenharia na Casa. “A gente sabe que está contribuindo para o futuro do Estado do Rio e para a própria democracia”, complementou Victer, que também é engenheiro.
O presidente da Casa destacou que toda a reforma do prédio foi feita com recursos do próprio orçamento do Poder Legislativo e lembrou que os processos licitatórios respeitaram os trâmites legais e foram marcados pela redução dos custos previstos.
(Com a Assessoria de Comunicação da Alerj)