● Elizeu Pires
Conforme já foi revelado pelo elizeupires.com, o corte de pouco mais de R$ 3 milhões no valor global do contrato de gestão compartilhada do hospital da cidade firmado pela Prefeitura de Queimados, na Baixada Fluminense, com o Instituto Se liga, propalado pelo prefeito Glauco Kaizer, foi causado pela redução no objeto contrato e não como medida corretiva. Porém, se havia perdido alguma coisa no contrato 050 referente à administração do hospital municipal, a organização social ganhou em outro instrumento jurídico, o que foi estabelecido para garantir a gestão do Centro Especializado no Tratamento de Hipertensão e Diabetes (Cethid).
O contrato inicial é o de número 094, assinado no dia 6 de maio de 2020, com valor global de R$ 7.950.000,00 para gestão de uma unidade que, segundo usuários da precária rede de saúde de Queimados, não interna nem funciona 24 horas por dia, “e presta um péssimo serviço”.
No dia 6 de maio do ano passado foi feito um termo aditivo através do Contrato 003/2021, prorrogando prazo em mais 12 meses, e elevando o valor total a R$ 9.422.266,14, um aumento de R$ 1.472.226,14. Para justificar a correção do valor global a Secretaria Municipal de Saúde acrescentou no objeto o termo “acréscimo de serviços”, sem especificar no contrato quais serviços seriam esses.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados.
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