Nova licitação não livra Magé do pedágio

Novo contrato inclui a BR-493, de Manilha a Itaguaí e mais dois pontos de cobrança

● Elizeu Pires

A Ecovias vai começar a operar no trecho em setembro

Foi concluído na última sexta-feira (20) o leilão da concessão do trecho da BR-116 que vai de Saracuruna a Além Paraíba, no estado de Minas Gerais, realizado pela Agência Nacional de Transportes (ANTT), autarquia ligada ao Ministério da Infraestrutura. Sai a Concessionária Rio Teresópolis (CRT) e entra a Ecovias, empresa que vai começar a operar em setembro.

Há mais de duas décadas protestando contra a presença da CRT – que ilhou o município com três praças de cobrança de pedágio -, ainda não será dessa vez que os moradores de Magé vão se ver livres do cerco, pois a praça principal, localizada em Bongaba, na entrada de Piabetá, vai continuar operando. O que muda é o valor da tarifa, que no início da concessão vai ser de R$ 17,61 para os veículos leves.

Além dos 142,5 quilômetros operados pela CRT, a Ecovias vai assumir também a BR-493 em dois trechos, um entre Itaboraí e Magé, e outro entre Saracuruna e Itaguaí, compreendendo o Arco Metropolitano, com a instalação de dois pontos de cobrança de pedágio, com tarifas de R$ 17,48 (Manilha) e R$ 9,19 (Itaguaí), respectivamente.

Também foi feita a concessão de um trecho a partir de Além Paraíba, cortando 22 municípios, ao longo dos quais serão instalados sete pontos de cobrança de pedágio. Em relação ao município de Magé está prevista a retirada das praças auxiliares existentes em Santa Guilhermina e Santo Aleixo, mas no bairro Parada Ideal, em Guapimirim, será implantado o sistema “free flow”, que faz a cobrança eletrônica por trecho rodado na rodovia.  A assinatura de um contrato com validade de 30 anos vai acontecer no dia 19 de agosto.

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