Deputado Chico D’Angelo quer evitar fechamento de agências dos Correios em Queimados

Imagina não poder receber suas correspondências ou ter que andar por horas para ter acesso a uma agência dos Correios. É o que pode acontecer com diversos moradores da cidade de Queimados, na Baixada Fluminense. Em outros casos, funcionários das agências poderão ser transferidos à revelia para outras cidades. Visando tentar encontrar uma alternativa para não fechar a única  agência da cidade, o deputado federal Chico D’Angelo (foto), apresentou Requerimento de Informação para que o ministro das Comunicações, Fábio Faria, preste esclarecimentos sobre o assunto.

Segundo nota do sindicato da categoria a AC Nova Iguaçu, que já sofre com a falta de infraestrutura para atender uma demanda muito acima de sua capacidade operacional, irá absorver a população de Queimados. O sindicato da categoria afirma que “A unidade está lotada o dia inteiro, filas gigantescas se formam, a população sofre com a falta de funcionários e a unidade vai passar a receber ainda uma carga do município de Queimados. Um absurdo e um desrespeito com o trabalhador”.

O deputado Chico D’Angelo quer saber o que justifica a medida de fechar a agência dos Correios de Queimados, qual estudo técnico foi realizado pelo Ministério que justifique tal medida e quais os benefícios dessa medida para os contribuintes.

D’Angelo lembra a importância histórica e econômica do município de Queimados que tem uma população de mais de 150 mil habitantes e conta ainda com um parque industrial e uma zona rural que fazem um PIB de R$ 32 milhões. “Por isso votei contra a privatização dos Correios. Estão sucateando a estatal, para dar impressão que prestam um péssimo serviço. E não é bem assim. Além de sua importância geográfica que determina a necessidade imperiosa de uma agência de atendimento na região, não existe argumento técnico que justifique o fechamento de uma unidade, sem sua imediata reposição na mesma região. A substituição da operação dos serviços para AC Nova Iguaçu é totalmente irreal, uma vez que a unidade fica a 20 quilômetros de distância e fará apenas uma unidade ser responsável por mais de um milhão de pessoas”, sustenta o deputado.

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