MP instaura procedimento para acompanhar estado de calamidade pública causado pelas chuvas em Carapebus

As chuvas causaram estragos em vários bairros do município

Diante do estado de calamidade pública decretado pela Prefeitura de Carapebus, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou procedimento administrativo para acompanhar o enfrentamento da situação e as medidas a serem adotadas em razão das fortes chuvas que assolaram o município. A 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Macaé participará nesta segunda feira (05) de uma reunião com a Procuradoria Geral do Município e representantes das Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social. O Grupo Temático Temporário para Desastres Naturais (GTT-Desastres/MPRJ) está dando apoio à Promotoria de Justiça.

Entre as diligências iniciais já determinadas, a 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Macaé requisitou à Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro informações, no prazo de 20 dias, sobre o cenário atual no Município de Carapebus, com a indicação das medidas que já foram adotadas e das que precisam ser providenciadas.

À Procuradoria Geral do Município de Carapebus foram requisitadas diversas informações, no prazo de 30 dias. Entre elas, o fornecimento do decreto de estado de calamidade pública e do decreto de emergência. Também foi pedido um breve resumo de como o município e seus distritos foram atingidos e os danos já constatados, em relação à enchente que atingiu a região no final do mês de novembro e início de dezembro. Terão que ser prestadas informações sobre a demanda e o fluxo de atendimento no Pronto Atendimento Carlito Gonçalves e demais unidades de saúde e quais os serviços essenciais foram afetados, com a indicação precisa das medidas mitigadoras e reparadoras.

Sobre a população atingida,  foram requisitadas informações sobre o número de vítimas fatais registradas, número de desabrigados e desalojados até o momento; se os desabrigados já foram devidamente cadastrados; como foram e estão sendo atendidas as vítimas em pontos de apoio ou abrigos. , esclarecendo, ainda, como está sendo feita a verificação da situação em que se encontra o cidadão e a verificação de seu nível de vulnerabilidade diante das perdas que sofreu.

O MPRJ está em contato direto com a Procuradoria Geral do Município, a quem foram requisitadas ainda informações sobre o monitoramento da barragem, processos de licitação abertos e dispensados eventualmente em razão da decretação de emergência, plano de recuperação de áreas atingidas, isenções ou anistias de impostos municipais, doações, verba remetida pelo Estado em auxílio, campanhas de saúde e outras.

(Com a Assessoria de Comunicação do MPRJ)

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